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18 de fevereiro de 2017
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Profecia de Isaías 35 se cumpre no deserto de Arabá

Imagem Reprodução

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Para muitos israelenses a situação vivida hoje no vale de Arabá é o cumprimento de uma antiga profecia de Isaías. Cerca de 2700 anos atrás ele escreveu: “O deserto e a terra ressequida se regozijarão; o ermo exultará e florescerá como a tulipa; irromperá em flores, mostrará grande regozijo e cantará de alegria” (Isaías 35:1,2). A região de Arava, no sul do deserto do Negueve, próximo ao Mar Morto, chove apenas 25 mililitros de água por ano, em média. Para efeitos de comparação, no Rio de Janeiro chove aproximadamente 1000 milímetros anuais, e em São Paulo 1400. No deserto, a temperatura chega a quase 50 graus no verão. No entanto, ele é responsável por 60% da produção de hortifrúti frescos produzidos em Israel. Há cerca de 30 anos o Fundo Nacional Judaico (KKL em hebraico) vem investindo em projetos de reflorestamento da região. “Conseguimos fazer com pouca chuva uma produção agrícola que em outros lugares simplesmente não pode acontecer. Graças à KKL, usamos criatividade na gestão da água, porque usamos cada gota que cai”, disse Samantha Levy, uma jovem funcionária do Conselho Regional de Arava Central. Para ela, a comunidade agrícola ali existente só prosperou por que há 50 anos judeus recém chegados a Israel aceitaram se estabelecer no deserto. “O que eles conseguiram não só mudou a agricultura para Israel, mas deu uma lição ao mundo”, sublinha.De acordo com a Agência de Notícias de Israel, em Arava existe entre 7000 e 8000 agricultores, vindos de diversos países. Eles usavam sistemas de irrigação tradicionais mas, por vezes, quando não havia água, não tinham nada para comer. Por isso, aceitaram a ajuda dos cientistas ligados ao KKL. Eles possuem um centro de biotecnologia que estuda constantemente como produzir mesmo em condições climáticas extremas. Até alguns anos atrás, era impossível acreditar que isso seria possível. Os projetos ali desenvolvidos já atraíram pessoas de várias partes do mundo, que foram pesquisar como isso é possível. “O que fazemos aqui é relevante para o mundo. É uma forma de alcançar a produção máxima através da utilização eficiente dos recursos. Arava é prova de que o impossível é possível”, comemora Levy. “Afinal, estamos na região mais periférica e isolada de Israel, à beira da fronteira com a Jordânia”.