Pesadelo da beleza: mulher sofre deformidades após procedimento ilegal em Conquista

Uma falsa esteticista é investigada por causar graves deformidades em mulheres em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Mulher, de 44 anos, se apresentava como farmacêutica e esteticista, mas não possuía nenhuma formação superior ou habilitação para atuar na área.

Equipes da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária interditaram o local na sexta-feira (7), após denúncias e relatos de vítimas. Espaço funcionava sem alvará, usava produtos vencidos e mantinha materiais de uso restrito.

Investigações apontam que uma das vítimas foi submetida, em fevereiro, a um procedimento estético que envolvia retirada de gordura abdominal e preenchimento dos seios. Resultado foi devastador. A mulher ficou com cortes abertos, cicatrizes extensas e deformidades permanentes. Ela pagou R$ 1.800 pelo serviço.

Outra paciente também denunciou a falsa profissional depois de sofrer ferimentos no rosto. Ambas relataram dores intensas, infecções e impacto psicológico por conviverem com as marcas deixadas pelos procedimentos.

Testemunhos e laudos reforçaram o cenário de negligência. Segundo a polícia, a mulher não apenas mentia sobre sua formação, como aplicava substâncias sem registro e utilizava técnicas sem qualquer respaldo científico.

Durante a ação de fiscalização, agentes encontraram seringas reutilizadas, produtos armazenados de forma inadequada e ausência total de higiene. Cena chocou até os profissionais da vigilância.

A suspeita foi levada para prestar depoimento, mas optou pelo silêncio. Inquérito segue em andamento e ela deve responder por lesão corporal grave com deformidade permanente e exercício ilegal da medicina.

Delegados responsáveis afirmam que novas vítimas podem surgir à medida que a investigação avança. A polícia pede que pessoas que passaram por procedimentos semelhantes procurem a Delegacia de Defesa da Mulher (DEAM) ou façam denúncia anônima.

Caso reacendeu o alerta sobre o risco dos procedimentos estéticos realizados por falsos profissionais. Especialistas reforçam que qualquer intervenção corporal deve ser feita apenas por médicos ou profissionais habilitados, em clínicas com registro e fiscalização.

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