
Família de Joaquim Ferreira Lima, conhecido como Tetê, vive dias de angústia em Matina, no sudoeste da Bahia. O paciente está internado desde o dia 5 de novembro no Hospital Municipal, enfrentando fortes dores e feridas graves na perna esquerda.
Relatórios médicos apontam que Joaquim sofre com isquemia avançada e apresenta úlceras arteriais e venosas. Condição é crítica e requer cirurgia vascular imediata em hospital de maior complexidade, com equipe especializada em procedimentos endovasculares.
Médicos alertaram que o quadro pode evoluir rapidamente e resultar em amputação do membro se a transferência não ocorrer com urgência. Caso mobiliza familiares, amigos e moradores da cidade, que buscam apoio das autoridades de saúde.
Sem condições financeiras para custear o tratamento em hospital particular, a família pede que o paciente seja encaminhado para uma unidade de referência regional, capaz de realizar o procedimento necessário.
Esposa de Joaquim relatou o desespero da espera. “Cada dia que passa, as dores aumentam. Ele não aguenta mais. Só queremos que ele seja transferido e receba o atendimento certo”, afirmou.
Autoridades locais ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a solicitação da família. Enquanto isso, a preocupação cresce a cada hora, com medo de que o quadro clínico se agrave antes da chegada de uma vaga hospitalar.
Histórias como a de Joaquim revelam a fragilidade da saúde pública no interior baiano, onde pacientes enfrentam longas esperas por atendimento especializado. A esperança agora é que a mobilização sensibilize as autoridades e evite uma tragédia anunciada.