Líder do PL na Câmara diz que prisão de Bolsonaro é “a maior perseguição política da história do Brasil”

O líder do PL na Câmara, deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou neste sábado que a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro representa “a maior perseguição política da história do Brasil”. A declaração foi dada poucas horas após a decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a detenção do ex-presidente.

Segundo Sóstenes, a medida não tem “qualquer justificativa plausível” e revela um “cenário alarmante de judicialização da política e criminalização da oposição”. “Estamos diante de uma virada perigosa. O que ocorreu hoje não guarda paralelo nem nos momentos mais tensos do país. A prisão de Bolsonaro não é jurídica, é política”, disse o parlamentar.

Sóstenes afirmou que a bancada do partido está mobilizada e que irá acionar diversos mecanismos institucionais no Parlamento e no Judiciário. Ele classificou a decisão como “inaceitável” e disse que o PL “não assistirá calado ao avanço do autoritarismo”.

“O Brasil está testemunhando um ataque direto ao maior líder político da direita contemporânea. É um movimento calculado para destruir Bolsonaro e intimidar milhões de brasileiros que pensam diferente”, declarou. Em tom contundente, Sóstenes acusou ministros do Supremo de extrapolar suas prerrogativas e usar a “garantia da ordem pública” como justificativa artificial.

“É preciso coragem para dizer o óbvio: o Supremo tem interferido de forma abusiva. Esta decisão abre um precedente gravíssimo, que ameaça qualquer cidadão que resolva fazer oposição ao governo”, afirmou.

Nos bastidores, parlamentares do PL e legendas aliadas se articulam para coordenar uma reação política em nível nacional. Sóstenes disse que a militância está “indignada, mas tranquila”, e reforçou que eventuais manifestações devem ser “pacíficas e responsáveis”.

O deputado também anunciou que o PL divulgará um manifesto denunciando o que classifica como “perseguição escancarada” contra o ex-presidente. “Não estamos diante de um caso jurídico, mas de um capítulo triste da nossa democracia. A história fará justiça”, completou.

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