Policiais civis, servidores do Judiciário, da Saúde e da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) pararam as atividades em todo o estado nesta quarta-feira (9), em protesto à Proposta de Emenda à Constituição em pauta na Assembleia Legislativa (AL-BA), que pode alterar a estabilidade financeira, férias e licença-prêmio do funcionalismo público. De acordo com as entidades que representam as categorias, os trabalhadores estarão presentes na AL-BA nesta quarta para tentar barrar a aprovação das medidas. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado, Marcos Maurício, diz que a categoria parou desde as 8h desta quarta e só deve voltar às atividades no mesmo horário de sexta-feira (11), com uma paralisação de 48h. “Vamos manter 30% do efetivo, atendendo idosos, crianças, prisão em flagrante e levantamento cadavérico”, informa. O diretor de imprensa do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário da Bahia (Sinpojud), Zenildo Castro, reclama que o projeto faz mudanças em direitos conquistados ao longo dos anos pelos funcionários. A paralisação é de 24h. Serão mantidos serviços essenciais, de urgência, audiências de saúde e de presos, cumprimento de alvará de soltura, além de audiências agendadas que serão mantidas”, diz o sindicalista. A tesoureira do Sindicato de Servidores da Saúde (Sindsaúde), Ivanilda Brito, afirma que a entidade pretende mobilizar servidores em todo o estado. Ela informa que a paralisação de 24h deve afetar os serviços de ambulatórios de urgência e emergência, além de administração. “A gente vai manter 30% e todo mundo vai estar mobilizado na Assembleia Legislativa”, defende. A diretora do Sindicato de Médicos da Bahia (Sindmed), Débora Angeli, informa que os médicos auditores e reguladores do Estado também param durante esta quarta-feira em adesão ao protesto dos servidores e ainda em protesto ao corte do adicional de insalubridade da categoria. Na paralisação, serão priorizados atendimentos de urgência e emergência.