12 de agosto de 2016
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FOTO BRUMADO ACONTECE
A jurista Eliana Calmon, ex-ministra e primeira mulher a compor o Supremo Tribunal Superior (STF), tem acompanhado cada notÃcia em torno das delações premiadas de executivos da Odebrecht com a Procuradoria-Geral da República. O motivo é que para ela, delação da empreiteira tem que envolver nomes do judiciário brasileiro. De acordo com a coluna de Lauro Jardim do jornal O Globo, embora pessoas envolvidas na negociação da delação afirmem que até agora a Odebrecht não entregou nenhum juiz, desembargador ou ministro de tribunal superior, Eliana avalia ser “impossÃvel” fechar uma delação sem mencionar integrantes do Judiciário. “Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação. É impossÃvel levar a sério essa delação caso não mencione um magistrado sequer”, declarou.