15 de janeiro de 2016
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O anúncio do reajuste do piso salarial dos professores de escolas públicas, anunciado nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC) , não é unanimidade entre o sindicato da categoria e as prefeituras baianas, que precisarão desembolsar mais para pagar o novo vencimento dos profissionais de ensino. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, o novo aumento seria comemorado se grande parte dos municípios baianos pagassem o piso destinado aos professores. No entanto, quase a totalidade das prefeituras não remunera os profissionais com este valor, segundo Oliveira. “92% dos municípios da Bahia pagam abaixo do piso”
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, um encontro com lideranças regionais da entidade nos próximos dias 29, 30 e 31 de janeiro discutirá, em Salvador, medidas para obrigarem os prefeitos a pagar o piso, considerado constitucional desde 2013 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Questionado se a crise econômica vivida pelas prefeituras não dificultaria a remuneração, Rui respondeu que “antes da crise, eles não pagavam”. “Nós não estamos desconhecendo a crise atual, mas isso não é de agora. Eles preferem contratos, não pagar servidores concursados, para pagar menos. A gente quer fazer luta, manifestação, pressão. Vamos esperar o tempo das eleições para fazer uma pauta de luta pela educação”, criticou.