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23 de setembro de 2024
Acidente

Motorista passa mal, perde controle do carro e invade loja em Alagoinhas

Um idoso de 60 anos passou mal enquanto dirigia, perdeu o controle do veículo e acabou invadindo uma loja de móveis em Alagoinhas, cidade a cerca de 124 quilômetros de Salvador, nesta sexta-feira (20). Ninguém ficou ferido.

Segundo informações da TV Subaé, o carro ultrapassou dois batentes na entrada da loja e, com isso, perdeu velocidade. A suspeita de uma testemunha é de que o motorista, de prenome Luís, estaria sofrendo um infarto, pois estava com o corpo gelado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a ambulância demorou para chegar. Com isso, uma conhecida da vítima decidiu levar o idoso ao hospital local, acompanhada por uma viatura da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).


23 de setembro de 2024
Bahia

Autor de CPI da ViaBahia na Assembleia, Marcinho Oliveira parabeniza Rui Costa pelo fim da concessão

Autor da proposta de criação de uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar os abusos e irregularidades cometidos pela concessionária ViaBahia nas BRs 324 e 116, o deputado Marcinho Oliveira (União) parabenizou o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), “pelo pulso firme e pela coragem” ao ter um papel decisivo na tomada de uma decisão definitiva do governo federal para resolver o problema.

“Os baianos já não aguentam mais a ViaBahia há muito tempo. Os absurdos cometidos por essa concessionária são criminosos e nem mesmo o básico do contrato, que é a manutenção das rodovias, tem sido feito, ceifando vidas. Infelizmente a nossa CPI, que recebeu o apoio dos colegas parlamentares, não saiu do papel sob o argumento de que trata-se de concessão federal, mas mostramos o quão danosa é a ViaBahia”, afirmou Marcinho.

Rui Costa anunciou a saída da ViaBahia em Vitória da Conquista, no sábado (21), durante uma coletiva à imprensa. Na ocasião, ele disse que, ao assumir o ministério, houve uma revisão geral nos contratos feitos pelo governo federal e, no âmbito dos transportes, foram analisadas as concessões de rodovias.

Como a concessionária se recusou a renegociar acordos que estavam sem execução plena, a exemplo da realização de obras como a recuperação do pavimento asfáltico e da iluminação, o governo federal decidiu pelo fim do contrato, o que agora será homologado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), sem prazo definido.

“O ministro Rui Costa está de parabéns pelo pulso firme, pela coragem e efetividade ao lidar com esse problema. Sabemos que essa era uma das preocupações dele e apoiamos integralmente. O que Rui está fazendo é extirpando do nosso Estado algo que é nocivo aos baianos, que é essa ViaBahia”, ressaltou Marcinho.


23 de setembro de 2024
Polícia

PM suspeito de matar colega de farda durante discussão em Salvador se entrega à polícia

O policial militar Jocivaldo Santos de Brito, suspeito de matar o colega de farda, o soldado Adailton Teixeira Melo, compareceu voluntariamente no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde deste domingo (22), acompanhado de seu advogado. O mandado de prisão preventiva foi cumprido no momento de sua apresentação. A informação foi confirmada pela Polícia Militar da Bahia.

O crime aconteceu no sábado (21), no bairro de São Marcos, logo após uma discussão. A vítima foi atingida por ao menos três disparos, sendo que um dos tiros atingiu a região da clavícula.

Ainda de acordo com a PM, Jocivaldo Santos de Brito entregou a pistola utilizada no incidente e passou pelos exames legais de praxe. Ele permanece custodiado à disposição da Justiça enquanto as investigações prosseguem.

“A PMBA reforça o compromisso com a transparência e a justiça, garantindo a apuração completa dos fatos”, afirmou a instituição.


23 de setembro de 2024
Bahia

Em mais um final de semana em campanha pela Bahia, Rui Costa vai até a Lauro de Freitas, mas ignora Geraldo Júnior


Pelo segundo final de semana consecutivo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), abriu espaço na agenda de trabalho e pessoal para participar de eventos de campanha de aliados na Bahia. Porém, embora tenha ido até à vizinha Lauro de Freitas, novamente ignorou o candidato do MDB em Salvador, o vice-governador Geraldo Júnior.

Entre sábado (21) e domingo (22), Rui visitou, além de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, os municípios de Barreiras, no Oeste, e Vitória da Conquista, no Sudoeste do Estado. Esteve ao lado, respectivamente, dos candidatos Antonio Rosalvo, Tito Cordeiro e Waldenor Pereira, todos do PT.

Como já revelou o Política Livre, Rui despreza a candidatura de Geraldo Júnior (clique aqui para ler). A participação do ministro na campanha em Salvador se limitou a gravações para a propaganda eleitoral do emedebista. O fato já chamou, inclusive, a atenção da imprensa nacional.

Por outro lado, Rui, que antes do início oficial da disputa havia declarado à imprensa que não teria tempo de participar da campanha na capital por conta dos compromissos em Brasília, já esteve em atos eleitorais de aliados próximos nas cidades de Valença, Camaçari, Ilhéus e Itabuna.

Ao mesmo tempo em que intensifica a agenda eleitoral na Bahia, Rui também tem dado demonstrações cada dia mais claras de que pretende concorrer ao Senado em 2026, como deixou claro em uma entrevista neste final de semana para o jornal O Globo (clique aqui para ler).


23 de setembro de 2024
Acidente

Adolescente morre após colocar cabeça para fora de ônibus e bater em poste em Chorrochó

Uma adolescente de 12 anos, identificada como Maria Aparecida de Jesus Carvalho, morreu após colocar a cabeça para fora do ônibus em que estava voltando da escola e bater em um poste. O acidente aconteceu na cidade de Chorrochó, no norte da Bahia, na sexta-feira (20).

Segundo a Polícia Militar, Maria Aparecida colocou a cabeça para fora do veículo para ver algo na rua. O ônibus, no entanto, passava bem próximo a um poste de energia e, com isso, a menina chocou a cabeça contra o objeto.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação lamentou a morte da adolescente, que estava no 6º ano do ensino fundamental e frequentava o Colégio Municipal Senhor do Bonfim.


23 de setembro de 2024
Brasil

Marina Silva reconhece que ações contra fogo foram insuficientes e não mascarar a realidade é postura republicana

João Gabriel e Marianna Holanda/Folhapress

Foto Sudoeste Acontece

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, diz que o governo Lula (PT) se planejou para enfrentar a crise de seca e incêndios, mas reconhece que as estratégias ficaram aquém da realidade que se impôs.

“O que nós estamos descobrindo agora é que [o planejado] não foi suficiente. E ter essa clareza e essa responsabilidade de não querer mascarar a realidade ou minimizar a realidade faz parte de uma postura republicana diante da sociedade”, afirma.

O Brasil vive a pior seca já registrada. Peru, Bolívia e Portugal declararam emergência ou calamidade em razão de queimadas. A estiagem extrema deixou o sul da África com falta de alimentos. A amazônia queima em incêndios gigantes.

A ministra diz ver um mundo despreparado para enfrentar a crise climática, e admite que isso inclui, de certa forma, o governo brasileiro.

“A humanidade tem que chegar à conclusão de que não está preparada e que não está preparada porque não ouviu os reclames da ciência”, disse ao podcast Café da Manhã, da Folha.

A insuficiência da ação governamental é apontada por pessoas de dentro e de fora do governo, virou munição política para a oposição e pressionou a gestão petista —que intensificou anúncios nas últimas duas semanas.

Lula afirmou que vai tirar do papel a autoridade climática, órgão idealizado por Marina e que era promessa de campanha, e criar o Plano de Enfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos e o marco regulatório da emergência ambiental —duas propostas feitas pela ministra.

Também potencializou multas por incêndios florestais (demanda da ala ambiental por penas mais duras contra crimes ambientais) e flexibilizou repasses aos estados para combate a queimadas (uma cobrança de governadores).

Tudo às vésperas da semana do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, onde Lula e Marina cumprem agendas.

Diante do tamanho da crise, a ministra enxugou sua viagem aos Estados Unidos para voltar antes ao Brasil, mas argumenta que a situação não desmoraliza a imagem do país diante do mundo, pelo contrário, na sua visão, reforça a urgência da pauta ambiental.

“Obviamente que, quando você está nesse lugar, você pode ser cobrado. Ser cobrado não é problema. Agora, obviamente que os países desenvolvidos, para cobrar, eles precisam também fazer o aporte dos recursos que ficaram acordados no Acordo de Paris [e que nunca foram feitos]. E o Brasil tem conseguido reduzir o desmatamento sem precisar de ajuda externa”, afirma.

“O Brasil é vítima da mudança do clima. O Brasil é um país vulnerável”, diz também.

Para integrantes do governo e autoridades policias, ao menos parte dos incêndios que atingem o país são criminosos —e com “indicativos” de conotação política, acrescenta Marina.

Ela lembra que equipes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e da Polícia Federal já foram atacadas antes, durante ou após ações de repressão a crimes ambientais.

Relata que, em visita de Lula a comunidades da Amazônia, na ida, não foram vistos incêndios. Na volta, porém, vários focos de fumaça foram registrados pela janela do avião —indício de que alguém queimou propositalmente aquela área, sabendo que a aeronave presidencial passaria por ali, segundo avalia Marina.

“Houve ali uma tentativa, no meu entendimento, de fazer uma afronta. Estavam passando o presidente, o ministro da Defesa, as autoridades da República”, afirma.

Ela cobra que os incêndios criminosos sejam investigados e responsabilizados, diferente do que aconteceu nos últimos.

Integrantes do governo dizem acreditar que a urgência da crise ajude no avanço das propostas ambientais mesmo diante de um Congresso que já impôs uma série de derrotas a Lula, é crítico a Marina e, nos últimos anos, atuou para flexibilizar as leis de proteção ao meio ambiente.

“Espero que, inclusive, medidas que significaram um retrocesso no passado possam ser corrigidas, que a gente tenha uma curva de aprendizagem que nos coloque no caminho de ajudar, que todos possam contribuir para resolver esses problemas. Todos, independente de esquerda, direita ou centro, têm que assumir a agenda da sustentabilidade. Só os negacionistas é que vão insistir que não existe mudança do clima”, afirma a ministra.

O panorama político, porém, ainda não é certo, e membros do governo admitem, por exemplo, que será difícil aprovar no Congresso o projeto de autoridade climática se o órgão estiver sob o guarda-chuva do Meio Ambiente, como quer Marina.

Enquanto ambientalistas preveem um ano de 2025 com tanto ou mais eventos extremos que 2024, cresce a pressão por investimentos do governo em prevenção e adaptação, uma vez que a estrutura existente já se mostrou insuficiente para a realidade atual.

“É um processo, é dinâmico, né? Acho que ninguém consegue, com alguma responsabilidade, dizer que um país, qualquer que seja, estará 100% preparado para enfrentar essas situações [nos próximos anos]. Talvez estivéssemos, se tivéssemos começado [a nos preparar] em 1992”, diz Marina Silva, citando o ano da conferência Rio-92.