A senadora Damares Alves (Republicanos) teceu críticas à primeira-dama, Janja Lula, após a esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) xingar o empresário Elon Musk durante o G20, no domingo (17). Em uma série de publicações no X, a ex-ministra do governo Bolsonaro classificou o episódio como “rídiculo”, afirmando que a socióloga “não tem nenhuma condição intelectual ou postura para participar de eventos internacionais”.
“É pra isso que a Primeira-Dama do Brasil está indo nos eventos internacionais? Além de querer aparecer, ela vai aos eventos para nos envergonhar e provocar empresários estrangeiros? […] o certo era todos terem se levantado, saído do ambiente e deixado ela sozinha com o microfone nas mãos”, disse Damares.
“Cadê o Itamaraty que fez história por conta da diplomacia, qualidade e preparo de nossos diplomatas que são homens e mulheres de fino trato, inteligentes e educadas? O Itamaraty ainda não entendeu que a atual primeira-dama do Brasil não tem nenhuma condição intelectual ou postura para participar de eventos internacionais? […] Desculpa, @elonmusk! Mas saiba que esta senhora não representa as mulheres brasileiras.”, acrescentou.
Nas publicações, Damares afirmou que Janja “não representa as mulheres brasileiras” e comentou ainda sobre festas organizadas pela primeira-dama. Em um dos posts, a senadora alega que vai investigar “quanto foi gasto de recursos públicos e de verbas das estatais brasileiras” nas confraternizações em que Janja esteve à frente.
“O valor da festinha de Dona Janja custou em torno de 30 milhões de reais. Com este montante seria possível comprar mais de 666 mil cestas básicas com 13 itens. [O] Valor seria suficiente para alimentar por muitos dias mais de um milhão de pessoas. Seria suficiente para alimentar todo o Arquipélago do Marajó ou quase todo o Estado do Amapá por muitos dias. É lamentável!”, destacou.
O xingamento de Janja contra Elon Musk ganhou repercussão internacional. Diplomatas e ministros do governo Lula, nos bastidores, manifestaram-se contra a atitude de Janja. A avaliação feita é que o ataque da primeira-dama dificulte as relações entre Brasil e Estados Unidos (EUA) após a vitória de Donald Trump.
O presidente Lula chegou a comentar sobre o ocorrido. Durante um discurso no domingo (17), o mandatário alegou que não é necessário “ofender ninguém”.
“Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém. Nós não temos que xingar ninguém. Nós precisamos apenas indignar a sociedade. Indignar as pessoas que conquistaram o direito de comer, que a gente tem que trazer junto a essas pessoas que não têm o que comer. Porque não tem nada mais triste do que uma criança levantar de manhã e não ter um café, um copo de leite e um pão com manteiga para dormir”, disse o petista.
Para reforçar a segurança carcerária e reduzir os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), equipes da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) realizam, desde segunda-feira (18), revistas no Conjunto Penal de Paulo Afonso, no norte da Bahia. A ação integra a Operação Aláfia, conduzida nacionalmente pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Foram revistadas 28 celas, que abrigam cerca de 300 detentos. Durante a operação, as equipes buscaram materiais ilícitos, como drogas e celulares, com o intuito de evitar a comunicação dos internos com criminosos externos na unidade prisional.
Antes de Paulo Afonso, a operação Aláfia foi iniciada na unidade prisional de Jequié, no início de novembro.
O presidente de honra do MDB da Bahia, Lúcio Vieira Lima, afirmou nesta segunda-feira (18) que seu partido deverá continuar com a vaga de vice na chapa encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na eleição de 2026. Atualmente, Geraldo Jr. ocupa o cargo. “Ele (Geraldo) é vice-governador da Bahia, não altera nada. É filiado ao MDB, não altera nada, ocupa um lugar na chapa. Essa vaga na chapa deverá permanecer para 2026 com o MDB”, disse em entrevista ao Grupo Lomes de rádio.
Perguntado sobre os motivos que levaram Geraldo Jr. à derrota na disputa pela Prefeitura de Salvador, no pleito de outubro, Lúcio foi direto. “Ele perdeu a eleição porque não teve voto. Ou porque o povo achava que Bruno Reis estava bem avaliado, ou porque o povo achou que não era a vez de Geraldo ser prefeito. A gente sabe o resultado, mas não sabe porque não teve voto. Esse é um trabalho para vocês, jornalistas. Mas Geraldo continua na condição dee vice-governador eleito em 2022”, completou o presidente de honra do MDB baiano.
O emedebista registrou o pior desempenho de um candidato apoiado pelo PT na disputa municipal desde 1992, recebendo 137.090 votos e ocupando a terceira colocação.
As bibliotecas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foram contempladas com a aquisição de 164 novos títulos, totalizando 648 exemplares, todos voltados para a área jurídica. O novo material visa a atualização do acervo da Corte Baiana, que já conta com cerca de 57 mil livros.
Os exemplares foram divididos entre a Biblioteca Conselheiro Manoel da Cunha Lopes e Vasconcellos (do Fórum Ruy Barbosa) e a Biblioteca Juiz Ney Leite Silva, localizada na sede do TJ-BA. Ambas as unidades são vinculadas à Diretoria de Documentação e Informação (DDI) da Secretaria Judiciária (Sejud).
Os livros já disponíveis estão para empréstimos a magistrados e servidores, assim como para consulta local do público geral, na Biblioteca Juiz Ney Leite Silva. Na Biblioteca Conselheiro Manoel da Cunha Lopes e Vasconcellos, os cargos estão em processamento técnico e, em breve, serão liberados.
Os interessados podem consultar as referências dos novos títulos, catálogo do acervo, periódicos e atos publicados nos diários do TJBA, na página eletrônica da Biblioteca. O acesso pode ser feito pelo link www.tjba.jus.br/biblioteca/ ou pela página principal do site do Judiciário baiano, clicando no canto superior direito da tela, em ‘Portais do PJBA’, em seguida em ‘Biblioteca’.
Nas bibliotecas do TJ-BA, os visitantes encontram publicações diversificadas: livros, periódicos, coleção de leis do Império, leis estaduais e federais, além de diários oficiais e jornais.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados incluiu na pauta desta terça-feira (18), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Aborto, que visa eliminar as permissões legais para a prática do aborto no Brasil. A iniciativa é uma das principais prioridades da presidente do colegiado, Caroline de Toni (PL-SC), que busca aprovar o texto antes do término de seu mandato, no final deste ano.
A PEC, apresentada em 2012 pelo então deputado federal Eduardo Cunha (Republicanos-RJ), que teve seu mandato cassado em 2016, defende a inviolabilidade do direito à vida “desde a concepção”. “A vida não começa no nascimento, mas sim na concepção”, justificou Cunha na época.
Se aprovado pelo Congresso Nacional, o texto abolirá as autorizações atualmente previstas na legislação para interrupção da gravidez. Hoje, o aborto é permitido em casos de risco à vida da mulher, anencefalia do feto (má formação do cérebro) ou gravidez resultante de estupro.
A relatoria está a cargo da deputada Chris Tonietto (PL-RJ), uma das principais vozes contrárias ao aborto no Congresso. “Há um ódio à criança. Querem aniquilar o futuro da nação e os nascimentos”, afirmou Tonietto na última quarta-feira (13), ao apresentar seu relatório.
No entanto, o governo, que se posiciona contra a proposta, possui poucos recursos disponíveis para impedir a votação. Deputados contrários à PEC pediram vista (mais tempo para análise) do texto, mas o prazo para essa medida se encerra na terça-feira.
O debate sobre o aborto já havia emergido no Legislativo neste ano, quando parlamentares bolsonaristas propuseram um projeto de lei que equiparava o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, prevendo penas de seis a 20 anos de prisão para as mulheres que realizassem o procedimento. Em uma votação relâmpago de cinco segundos, a Câmara acelerou a tramitação desse texto.
Após forte oposição de movimentos sociais e organizações da sociedade civil, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou em junho a criação de uma comissão representativa para discutir o projeto, afirmando que sua análise ficaria para o segundo semestre. Até agora, essa comissão não avançou.
O deputado federal Capitão Alden (PL) teceu críticas contra a gestão dos últimos três governadores da Bahia. Segundo Alden, especialista em segurança pública, quase 100 mil homicídios foram registrados no estado durante as administrações petistas.
“Os números são alarmantes. Durante os governos de Jaques Wagner, entre 2007 e 2015, foram contabilizados 46 mil homicídios. Nos governos de Rui Costa, esse número chegou a 42 mil. E já ultrapassamos os 6 mil assassinatos apenas no governo atual, de Jerônimo Rodrigues”, ressaltou o deputado baiano em entrevista ao podcast Diário do Poder, nesta segunda-feira (18).
Na ocasião, o parlamentar também teceu críticas ao governo federal, especialmente à atuação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “No governo Lula, muito se fala sobre segurança pública, mas pouco se escuta”, afirmou. Segundo Alden, o ministro Lewandowski “não entende nada de segurança”, ressaltando que “o ministro não dá ouvidos aos profissionais da área, aqueles que estão na linha de frente da segurança pública”.
Alden, que serviu como policial militar por mais de duas décadas, também questionou a proposta da Polícia Ostensiva Federal (POF), apresentada pelo ministro. “Lewandowski disse que, se a POF estivesse em funcionamento, o ocorrido do 8 de janeiro não teria acontecido. Isso é uma fala de alguém que sequer leu o projeto”, condenou.
Segundo o deputado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, atualmente em tramitação no Congresso, “não prevê que a POF tenha qualquer responsabilidade sobre a proteção de prédios públicos”.
Duas irmãs desaparecidas desde a última quarta-feira (13) foram encontradas mortas no sábado (16), em uma cova rasa na região de Santa Maria da Codipi, Zona Norte de Teresina, Piauí. Os corpos foram identificados por impressões digitais pelo Instituto Médico-Legal (IML), são das irmãs Francinete Pereira da Silva Neta, de 24 anos, e Jocinéia Dias da Silva, de 23 anos.
Segundo o diretor do órgão, Antônio Nunes, a causa das mortes será divulgada após a conclusão do laudo pericial. “Há lesões nos corpos, mas ainda não podemos adiantar se houve tortura ou não. Os corpos devem ser liberados hoje para a família”, informou. As vítimas foram enterradas uma sobre a outra na mesma cova. A polícia chegou ao local no sábado após receber pistas na noite de sexta-feira (15).
As irmãs moravam com seus filhos, uma menina de 4 anos e um menino de 6. No dia do crime, elas saíram de casa com as crianças. A polícia acredita que o menino foi deixado na casa de um parente antes dos assassinatos, enquanto a menina presenciou os crimes e foi posteriormente abandonada na frente de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) por um homem não identificado.
A criança relatou que viu a mãe ser agredida, ter o cabelo raspado e ser baleada. Ela foi encaminhada a um abrigo municipal, enquanto a família tenta prestar apoio. “Ela contou que algumas pessoas bateram muito na mãe dela, cortaram o cabelo, rasparam e depois deram um tiro”, disse o conselheiro tutelar Frederico Kayser.
O avô das crianças suspeita que as irmãs foram vítimas de represálias ligadas ao envolvimento delas com membros de facções criminosas. Ambas eram companheiras de homens presos por tráfico e roubo e, segundo familiares, teriam se relacionado com integrantes de uma facção rival, o que pode ter motivado a retaliação.
O Senado aprovou nesta segunda-feira (18), a modificação no projeto de lei complementar das emendas parlamentares para eliminar a possibilidade de o governo federal bloquear os recursos destinados por meio dessas emendas. O texto, sob relatoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), retornará à Câmara dos Deputados devido às alterações promovidas pela Casa.
Uma das alterações aprovadas nesta sessão diz respeito ao contingenciamento dos recursos, inicialmente proposto pela Câmara dos Deputados. Já a alteração feita pelo Senado modifica o uso da expressão “bloqueio” no texto.
A mudança foi aprovada com 47 votos favoráveis à retirada da expressão e 14 contrários. Nos bastidores, o resultado foi visto como uma “derrota” para o governo, já que o dispositivo buscava limitar o crescimento dos gastos com o benefício além do permitido, segundo informações da Folha de S.Paulo.
O contingenciamento, no entanto, só ocorre em casos de frustração de receitas. De acordo com o periódico, parlamentares afirmam que permitir ao Executivo bloquear os recursos daria mais controle ao governo sobre o tema.
Desde agosto, o pagamento das emendas impositivas está suspenso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que apontou falta de transparência e rastreabilidade nos recursos.
O pintor holandês que desapareceu após ter tido o quadriciclo roubado em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, foi resgatado pela polícia nesta segunda-feira (18). A informação foi confirmada pela produção da TV Bahia, que apurou que o homem foi localizado em uma área de zona rural em Monte Gordo, outro distrito de Camaçari. A informação é do portal g1 Bahia.
Segundo a publicação, Petrus Maria Kuin, mais conhecido como Piter, passou por atendimento médico e, em seguida, deve prestar depoimento. Piter não era visto desde a noite de domingo (17), quando sofreu o assalto. Ele foi capturado por suspeitos em um bar de Barra de Pojuca, no distrito de Itacimirim.
Informações apontam que homens armados pegaram o pintor, o levaram para casa, quebraram móveis e roubaram itens dele. A polícia acredita que quatro criminosos estão envolvidos na ação. Os suspeitos fugiram por uma área de mata quando os agentes de segurança chegaram ao local onde estava o holandês. O caso é investigado pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) de Salvador.
Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.
A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.
Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).
Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).
Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.
“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.
O município de Irecê conquistou o Nível Prata de Transparência, um reconhecimento nacional concedido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), com chancela do Instituto Rui Barbosa.
A avaliação analisa os gastos públicos, os investimentos e a qualidade das informações divulgadas nos portais oficiais e compartilhadas com órgãos de controle externo. Este ano, em toda a Bahia, apenas 7,6% dos municípios avaliados alcançaram essa marca de excelência.
O prefeito de Irecê, Elmo Vaz, destacou a importância do reconhecimento, mas enfatizou que a transparência na gestão pública é um dever fundamental. “O reconhecimento nacional é motivo de orgulho, mas não fizemos nada mais do que a nossas obrigações! Recurso público é coisa sagrada e, graças a Deus, nossa equipe tem um grande compromisso com Irecê. Esse desempenho é fruto do trabalho árduo da nossa gestão, que sempre teve como norte a ética, a moralidade e o controle de gastos”, afirmou.
