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12 de fevereiro de 2016
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Otto Alencar prevê dificuldade para aprovação da CPMF em ano eleitoral

FOTO : BRUMADO ACONTECE

FOTO : BRUMADO ACONTECE


Na próxima terça-feira (16) o Senado retoma às atividades normais, mas para o senador Otto Alencar (PSD), o ano corrente ainda é o de 2015. A lista de problemas permanece com os mesmos itens do ano passado e a Câmara dos Deputados ao lado do Supremo Tribunal Federal encabeçam a lista de responsáveis por este cenário tenebroso. “O ano só acabava se acabassem os problemas e isso não aconteceu. Não acabou a Lava Jato, a cassação de Cunha não saiu, o sepultamento do impeachment de Dilma também não, a crise econômica continua, assim como a moral e a política. A inflação altíssima e o desemprego crescendo. Então, o que posso dizer é que o ano não virou”. Otto disparou contra o recesso do STF. “Me desculpem a franqueza, mas não julgar os processos necessários para destravar o Brasil, sobretudo a cassação do Eduardo Cunha e o afastamento imediato dele da presidência da Câmara, é no mínimo falta de brasilidade. Enquanto ele estiver lá, o Brasil não anda”. De acordo com o senador, postergar decisões que prejudicam o Brasil é extremamente nocivo ao País e não pode acontecer mais. “Tem que decidir. Neste período de crise, quem tem poder na mão, como a presidente Dilma, o presidente do Supremo, do Senado, tem que ser igual a cirurgião. Chegar e operar. Não ficar igual a clínico que passa um bocado de exames e manda voltar em um ano. Tem que operar os problemas. Tomar decisão”.
Imposto
Uma pesquisa interna do PSD baiano apontou que 82% dos entrevistados não quer ouvir falar em aumento de imposto. Neste momento é o que de pior pode acontecer. Otto diz que o resultado não o surpreende, mas sinaliza que em tempos de crise, com uma eleição municipal na porta, será praticamente impossível aprovar a recriação da CPMF, como defende o governo federal. “CPMF em ano eleitoral pode esquecer. Votei na presidente Dilma em 2010 e em 2014 para que ela lidere o processo de saída de crise. Espero que ela resolva. Tem as condições de fazer. Tenho a expectativa de que ela reverta este processo”. O senador alerta ainda para a necessidade de dar mais celeridade em algumas decisões a exemplo a publicação do decreto que regulamenta a repatriação dos recursos. A lei foi aprovada no final de novembro, sancionada pela presidente com os vetos esperados, mas Dilma ainda não publicou o decreto. “Fizemos um esforço enorme, eu e o senador Walter Pinheiro, para a aprovar esta matéria. Agora, não há razão para não publicar o decreto e o dinheiro não veio até o hoje. Portanto, é preciso agir. Sair da inação. São mais de 70 dias para fazer algo necessário”.