3 de março de 2016
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Foto Divulgação
Na tarde dessa terça-feira, 1º, o Programa de Pós-Graduação em Memória e Sociedade (PPGMLS) e o Grupo de Pesquisas em Fundamentos da Educação, Memória, Imagem e Religião, do Museu Pedagógico, se reuniram para contemplar a palestra “Elementos de história e historiografia sobre a(s) Igreja(s) e o(s) Fransiscanismo(s) no Brasil”. O evento aconteceu no auditório 2 do Módulo de Medicina e foi ministrado pelo professor Marcos Antônio Almeida da Universidade Federal da Bahia. Alunos da linha de pesquisa de memória e das diversas áreas do conhecimento marcaram presença na palestra que, ao falar sobre a história das Igrejas, permitiu que se pensasse nesta instituição como parte da construção de tantas outras ciências. Desse modo, quando associada à memória, percebe-se a sua interdisciplinaridade, em um contexto em que a própria Igreja está em mudança, assim como esta também é capaz de modificar o seu tempo. O professor e Frei Antonio Marcos Almeida afirma que o intuito do evento é criar um diálogo e despertar possibilidades de pesquisa. “Fundamentalmente vamos falar sobre o tema história e historiografia das Igrejas, que é um tema que está sempre presente nessa pesquisa de memória, lembrando que a igreja sempre trabalhou com o armazenamento de idéias, de doutrinas e de histórias ao longo desses 20 séculos de existência do Cristianismo.
do ponto de que existe uma história que foi construída, nascida no Ocidente, no século 4, e que depois vai tomando feições diferentes a partir do próprio encaminhamento dos conhecimentos que vão surgindo”, explica Almeida. A pedagoga Paula Ruas estuda a relação do Franciscanismo no Brasil e explica a importância de tratar sobre esse tema. “Percebe-se que há uma lacuna destes estudos sobre a pedagogia franciscana, já que, nas universidades, é mais evidenciada a pedagogia dos jesuítas. Então, este pode ser o início de um novo tempo para se conhecer um pouco mais sobre o Franciscanismo, que tanto contribuiu com a educação do país”, argumentou Ruas. Tamara Lima é estudante de Pedagogia e diz que se sentiu atraída pela palestra pela possibilidade de conciliar o conhecimento que tem adquirido através da disciplina “História e Historiografia da Educação Brasileira”, destacando a importância de participar do evento. “O tema me chamou muito atenção porque ele faz você pensar como pesquisadora, começando a olhar a história por outro viés. Quando eu vi essa palestra, eu imaginei que seria mais um caminho para que se começasse a olhar a história pela visão da religião”, analisou Lima. por Júlia Bomfim