7 de janeiro de 2016
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Imagem Reprodução
O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças TransmissÃveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, afirmou em entrevista que a pasta deverá analisar nos próximos dias os dados sobre zika coletados nos chamados laboratórios sentinela e, a partir daÃ, uma decisão será adotada sobre o formato de notificação da doença. “Considero promissora a ideia de adotarmos um modelo hÃbrido, que amplie o número de laboratórios que fazem as coletas, mas que não seja universal, como o que está sendo feito em Pernambuco e Bahia”. Como não há um kit de diagnóstico que consiga identificar a presença de anticorpos de zika no sangue, o acompanhamento da infecção é feito por meio de centros avançados de pesquisa.
Unidades de atendimento escolhidas pelo ministério ficam encarregadas de acompanhar o número de casos atendidos e fazer exames em parte dos pacientes para serem enviados para análise de especialistas. Os dados são analisados por amostras e depois projetados para toda população. A ideia de Maierovitch é ampliar esse número de espaços de coleta, para que essa amostra seja ainda maior. O diretor reconheceu ser “tentador” partir para um formato de notificação compulsória, em que todos os casos suspeitos são notificados, desde que a presença do vÃrus seja comprovada na região.