11 de janeiro de 2016
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Foto: Rede Acontece
Sob os holofotes da Lava Jato desde que trechos da delação premiada do ex-diretor da Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, que vieram à tona nos últimos dias, apontam que sua campanha para governador da Bahia em 2006 recebeu “um grande aporte de recursos” proveniente de propina desviada da Petrobras (veja aqui), o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, deve ser blindado pelo Palácio do Planalto. De acordo com a coluna Painel, a exposição do chefe da pasta, que funciona atualmente como o grande homem-forte do governo, pode deixar a presidente Dilma ainda mais vulnerável. Segundo a publicação, no Planalto, a avaliação é de que o conteúdo vazado constrange, mas não “compromete” ministro. “Na Bahia, nem síndico de prédio se elege sem conversar com OAS e Odebrecht”, afirma um defensor de Wagner.
Entretanto, a citação a Wagner na delação de um dos principais colaboradores da Lava Jato acendeu o alerta no governo. Ainda de acordo com a publicação, em conversa com Dilma nesta sexta-feira (8), o titular da Casa Civil negou conhecer Cerveró. Pata o Planalto, o vazamento de mensagens que trazem figuras centrais da Esplanada seria retaliação de policiais federais insatisfeitos com o governo. A corporação nega.