12 de janeiro de 2016
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Começam amanhã (12) e vão até sexta-feira (15) as inscrições para ingresso de profissionais no Programa Mais Médicos. O Ministério da Saúde estima que serão abertas cerca de 2.600 vagas. O número de postos será calculado quando os municípios que já participam do programa confirmarem se ainda precisam dos profissionais. O prazo para a manifestação dos municípios também vai de 12 a 15 deste mês. O processo seletivo será para reposição de vagas que serão abertas com o fim do ciclo de um ano, no qual cerca de 2.300 profissionais atuam, e também para o preenchimento de cerca de 300 vagas que são abertas normalmente a cada três meses com a desistência de médicos, por exemplo, por passarem em residência médica ou aceitarem ofertas de emprego. Os clínicos que estão fechando o ciclo de um ano este mês poderão continuar no programa por mais três anos, sem sair do município onde já trabalham.
“O esperado é que a maioria desses profissionais saia agora em janeiro, já que se inscreveram para ganhar pontuação na residência médica ”, disse, em entrevista a jornalistas, o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto. Desde o ano passado, o Ministério da Saúde permite que o candidato, no momento da inscrição, opte pela modalidade que prevê atuação por um ano e ganho de pontuação adicional de 10% em provas de residência, ou pela permanência no município por três anos, com ajuda de custo. Como sempre, as vagas serão abertas primeiro para médicos com registro nos conselhos regionais de Medicina brasileiros. Caso esses profissionais não preencham todos os postos, os brasileiros formados no exterior terão oportunidade de concorrer. Por último, profissionais estrangeiros porão ficar com as vagas restantes. No dia 25 deste mês, o Ministério da Saúde publicará edital com as cidades com vagas abertas pela desistência de profissionais. Os inscritos poderão escolher os municípios entre os dias 25 e 27. De forma geral, a taxa de desistência do programa é de 5% dos médicos por ano. Segundo Hêider Pinto, quando o foco está nos médicos brasileiros, a taxa sobe para 13%, o que ele considera um bom número, se comparado a uma pesquisa que indica uma taxa de 50% dos médicos do serviço público de forma geral. D acordo com o secretário, a tendência é que os municípios maiores passem a contratar profissionais com meios próprios, diminuindo a demanda do programa. Porém, Pinto diz não imaginar que os provimentos pelo programa acabem antes de 2020. Hoje o Mais Médicos conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 distritos sanitários indígenas especiais. O programa foi criado em 2013 para levar médicos a localidades carentes desses profissionais. Com informações da Agência Brasil.