11 de agosto de 2016
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Brumado Acontece
A Magnesita Refratários S.A. [BM&FBovespa – Novo Mercado: MAGG3], empresa multinacional de capital aberto, dedicada à mineração, produção e comercialização de extensa linha de materiais refratários e minerais industriais, registrou lucro de US$ 45,4 milhões entre janeiro e junho de 2016, revertendo o prejuízo de US$ 5 milhões no mesmo período de 2015, devido à melhora no resultado operacional e o efeito positivo de variações cambiais. O Ebitda ajustado da companhia foi de US$ 80,5 milhões no período, com margem de 16,5% comparada a 15,4% no mesmo período do ano anterior. A receita líquida atingiu US$ 486,8 milhões, queda de 9% ante o primeiro semestre de 2015. O CEO da Magnesita, Octavio Lopes, afirmou que, mesmo diante da queda nas vendas por conta do recuo na produção de aço nos principais mercados da Magnesita, a companhia entregou resultados consistentes. “Conseguimos entregar resultados notáveis no primeiro semestre de 2016. Apesar da fraca produção industrial em alguns dos nossos mercados e do excesso de capacidade global que ainda afeta nossos clientes, estamos colhendo frutos de iniciativas de melhorias implementadas nos últimos anos, como maior controle de custos e despesas, melhor gestão de compras e de capital de giro.” O executivo ressaltou ainda a melhora nas margens da companhia. “Nossa rentabilidade também aumentou, com as margens bruta e Ebitda atingindo 34,1% e 16,5%, respectivamente, 200 pontos-base e 110 pontos-base sobre o ano anterior. Essa melhora é notória diante de pressões inflacionárias na América do Sul e queda nas vendas”. O semestre foi marcado pela queda na produção de aço em mercados importantes para a Magnesita, como a América do Sul e Europa Ocidental. No Brasil, o ambiente ainda continua pressionando as vendas da companhia, principalmente por conta da indústria de cimento, que enfrenta forte ociosidade. Apesar do ambiente econômico adverso, Lopes afirma que as perspectivas para o segundo semestre são mais construtivas em algumas regiões, especialmente os EUA, principal mercado da companhia. “Estamos otimistas com os resultados das nossas iniciativas internas e confiantes de que nos beneficiaremos de uma retomada na produção de aço na América do Norte e uma possível recuperação no Brasil.” Além das iniciativas de melhorias implementadas pela companhia nos últimos anos, a depreciação cambial em 2016 também contribuiu positivamente para a melhora nos resultados do período.