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10 de setembro de 2016
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Dos 31 candidatos a prefeito com registro indeferido pelo TRE, 15 foram pegos pela Lei da Ficha Limpa

FOTO BRUMADO ACONTECE

FOTO BRUMADO ACONTECE


Dos 31 candidatos a prefeito com registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) até a noite de ontem, 15 foram pegos pela Lei da Ficha Limpa. O dispositivo torna inelegível por oito anos políticos com mandato cassado ou condenação em Cortes colegiadas, em que o julgamento é feito por vários juízes. Santa Cruz da Vitória e Sítio do Mato tiveram dois indeferimentos cada uma: Carlos André (PTC) e Geazi Andrade (PP), na primeira; Alfredo Júnior (PDT) e Dionízio da Silva (PSD), na segunda. Completam a lista Ioná Queiroz (PT), em Camamu; Antônio Almeida (PSD), de São José do Jacuípe; Boaventura Cavalcanti (PSL), em Canavieiras; Dagmar Nogueira, do DEM de Casa Nova; Padre Deoclides (PSL), em Serra do Ramalho; Doutor George (PPS), de Sapeaçu; Itamar Rios (DEM), em Capim Grosso; Izaque Júnior (PMDB), de São Domingos; Aldemir Bastos (PRB), em Esplanada; Zé Carlos (PDT), de Crisópolis; e Orlando Filho (PSDB), em Buerarema. Até agora, apenas um foi barrado por abuso de poder econômico –
Barrados no baile: Ao todo, a Justiça Eleitoral já indeferiu 916 candidaturas na Bahia, pelos mais diferentes motivos: da Lei da Ficha Limpa a problemas com documentação. Além de 31 candidatos a prefeito, há 26 a vice e 856 a vereador impedidos de concorrer este ano. No recorte por partidos, o PSD é o campeão, com 61 políticos barrados. Na segunda e terceira colocações, vêm PTN e PMDB, com 53 e 50, respectivamente. O ranking das dez legendas com o maior número de indeferimentos do TRE é composto ainda pelo PTB (48), PT (46), PP (45), PRB (42), Psol (42), PSDB (40) e DEM (36). Outros 444 candidatos renunciaram, 33 tiveram o registro cancelado a pedido das próprias legendas e quatro faleceram no período eleitoral, de acordo com o balanço do TRE.
João e o pé de feijão: Quem esperava a cassação da candidatura do ex-prefeito João Henrique (PR) a vereador da capital, tomou uma ducha gelada. Mesmo com quatro contas rejeitadas pelo TCM e confirmadas em votação aberta por ampla maioria da Câmara Municipal, João obteve passe livre para a disputa. Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que rejeições dos tribunais de contas só valem para penalidades previstas na Lei da Ficha Limpa se forem ratificadas em plenário pelo Legislativo, que funciona como um tipo de tribunal colegiado. Exatamente o caso do ex-prefeito.
Tela fechada: Depois de paralisar as atividades por falta de pagamento, a produtora responsável pelos programas eleitorais dos candidatos a vereador na coligação liderada por Alice Portugal (PCdoB) em Salvador decidiu encerrar os trabalhos. Recentemente, dispensou toda a equipe responsável pelas inserções em rádio e TV. Sem recursos, a solução encontrada pela campanha de Alice é repetir o material filmado. Pior para os profissionais demitidos, que perderam o ano de eleição.
Homem-Xerox: Em política, quem não cria, muitas vezes copia os rivais. E no caso do deputado federal Luiz Caetano (PT), candidato a prefeito de Camaçari, duplamente. Ontem, ele apresentou como promessa o programa Viver Melhor. O nome é o mesmo de um dos eixos do primeiro governo do democrata Paulo Souto (1995-1998). O objetivo é igual ao do Morar Melhor, lançado pelo prefeito ACM Neto (DEM) – reformar casas das famílias mais carentes em itens como reboco, banheiro e telhado.