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9 de dezembro de 2015
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Alba solicita presença da PM para votação de projeto dos servidores

Imagem Reprodução

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Não bastaram as grades colocadas em frente à entrada principal da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para a votação do pacote de mudanças trabalhistas dos servidores públicos, que ocorre nesta quarta-feira (9). A Casa Militar do Poder Legislativo convocou os 57 policiais militares que trabalham no local para estarem a partir das 5h da manhã na portaria para conter os manifestantes. Os funcionários públicos farão uma manifestação no local, mas terão a presença de policiais militares e seguranças civis da Alba. A medida teria sido imposta pelo chefe da Casa Militar, coronel Yuri Lopes, após a informação de que os manifestantes queriam evitar a entrada dos funcionários da Casa. Segundo o setor, a presença dos policiais vai apenas “organizar” a entrada dos trabalhadores da Alba, além dos servidores públicos que acompanharão a ses. A partir das 14h, servidores vão se reunir em frente ao prédio para uma assembleia. Sindicatos já convocaram as categorias para paralisarem as Apesar da ação, o governo recuou em algumas medidas da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O líder do governo, Zé Neto (PT), disse que “nenhum trabalhador vai perder direitos”. “Fizemos várias mudanças e tenho a certeza que depois disso a votação de amanhã será tranquila”, garante. A nova proposta retira os itens da progressão à estabilidade, que passaria de 10 anos para 15 anos, e do 1/3 das férias. A bancada de oposição já se manifestou a favor dos servidores. O líder oposicionista, Sandro Régis (DEM) disse que não tinha recebido a nova proposta. Já Zé Neto afirma que o processo está sendo debatido, tanto com os parlamentares quanto a categoria. Ainda assim, a votação promete ser acalorada. Nesta segunda-feira (7), os servidores públicos queriam iniciar o protesto contra a PEC. Contudo foram surpreendidos com o cancelamento da sessão. É que os parlamentares acordaram de não comparecerem no plenário. Nos corredores da Casa, a informação é a de que os deputados não queriam causar um desgaste antecipado na discussão com os servidores e ainda aproveitar o feriado prolongado na capital baiana, que celebrou, nesta terça-feira, a padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia.


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