20 de janeiro de 2016
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Foto: Urandi Acontece
Nas mensagens existem menções a 29 políticos. Geddel é presidente do PMDB na Bahia e um dos defensores do afastamento de Dilma Rousseff. O ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa e ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) atuou no banco, na Secretaria da Aviação Civil da Presidência e, ainda, junto à prefeitura de Salvador com o objetivo de atender a diferentes interesses da construtora OAS. De acordo com reportagem do jornal O Globo, ele pediu recursos à empreiteira para financiar campanhas de aliados políticos no interior da Bahia e, também, para sua própria candidatura ao Senado em 2014. A reportagem apurou que Geddel também foi em busca de um emprego na OAS, conversando com um diretor da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Em mensagens com Léo Pinheiro, então presidente da OAS, Geddel escreveu coisas como “a solução nos contempla” (a respeito do aumento das chances da OAS de participar de concessões de aeroportos). A relação de Geddel com Pinheiro é descrita em detalhes em um relatório da Polícia Federal.
Conforme apuração de O Globo, o documento da PF explica que as mensagens de celular foram descobertas em dois celulares do empreiteiro apreendidos num mandado de busca. Nas mensagens existem menções a 29 políticos. Geddel é presidente do PMDB na Bahia e um dos defensores do afastamento de Dilma Rousseff. No relatório, a PF afirma: “Geddel aparece em algumas oportunidades solicitando valores para Léo Pinheiro, em especial relacionado ao termo ‘eleição’ e outros apoios. Já Léo Pinheiro demonstra ver em Geddel um agente político que pode ajudar na relação da OAS com órgãos e bancos (Caixa, por exemplo)”.