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3 de janeiro de 2017
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Otto critica Câmara e defende Temer no caso das dívidas dos Estados

FOTO : BRUMADO ACONTECE

Foto Brumado Acontece

O senador Otto Alencar (PSD) criticou hoje a decisão da Câmara de suspender as contrapartidas ao governo federal no projeto de renegociação das dívidas dos Estados e elogiou o comportamento do presidente Michel Temer (PMDB) de vetar as medidas. “A Câmara dos Deputados errou muito com relação ao projeto de renegociação das dívidas dos Estados ao tirar as contrapartidas. Na minha opinião, errou tanto que o presidente Michel Temer vetou. É preciso levar em consideração o ajuste fiscal, não (se) pode continuar gastando mais do que arrecada. Isso é uma gestão perdulária, já acontece no Brasil há muito tempo. É como se se estivesse devendo, sua família devendo e você, ao invés de reduzir o custo do supérfluo, apertar o cinto em casa, tomasse mais dinheiro para pagar a dívida”, disse o senador ao Política Livre ao participar hoje à tarde da solenidade de posse de quatro suplentes como deputados na Assembleia Legislativa. Entre eles, estava Mirela Macedo (PSD), que renunciou ao cargo de vice-prefeita de Lauro de Freitas, para o qual foi eleita em outubro do ano passado, para se tornar deputada estadual. Otto disse que a incentivou a assumir o cargo como forma de fortalecer a bancada do PSD na Assembleia e ajudar na eleição do candidato do partido à presidência da Casa, Angelo Coronel, que disputa o cargo contra o atual presidente, Marcelo Nilo (PSL). Em contrapartida, a deputada terá todo o apoio do senador para se reeleger deputada em 2018. Segundo Otto, ou o Brasil faz o ajuste fiscal agora ou entra num colapso. Ele lembrou que aqui na Bahia o governador Rui Costa (PT) fez o ajuste, o qual foi enviado pelo antecessor, Jaques Wagner, para aprovação na Assembleia. “(Rui) cortou vários cargos supérfluos, tirou 2.700 cargos de confiança, que não fizeram falta a nenhum baiano, nem da capital nem do interior, extinguiu seis secretarias, diminuiu o custo operacional, apertou o cinto em cima do terceirizado e pagou a folha em dia e o décimo terceiro no ano. Não adianta achar que o dinheiro do Estado ou do município é infinito. Ele é finito, acaba, quando você aplica ele mal”, completou o senador, observando que a gestão faz a diferença na maioria dos casos. “Mas tem um vizinho (do prefeito de Lajedinho) que não pagou nada. O que aconteceu? Má gestão do que não pagou nada e boa gestão de quem pagou. As instituições foram muito bem estabelecidas e criadas no Brasil. O problema é de quem senta na cadeira”, disse.