A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) completou, este ano, 150 milhões de Bíblias produzidas no país desde o ano de 1995. A medição se deve a inauguração da Gráfica da Bíblia, um dos maiores espaços de confecção do livro no mundo. O diretor executivo da instituição, Rudi Zimmer, afirma que o engajamento das igrejas brasileiras é o principal motivo para o alcance da marca. Ainda, destacou o fato do Brasil ser um país de grande exportação de missionários para outros continentes e respectivos países. “Nas últimas décadas, mais do que em qualquer outro período, as igrejas brasileiras têm se envolvido de forma crescente com esta divulgação, transformando o Brasil no país em que se realiza a maior operação de distribuição das Escrituras Sagradas no mundo, atualmente”, afirmou Rudi. Apesar dos números satisfatórios, o diretor acredita que existem questões contrárias a analisar, perante a situação atual do país. “No Brasil, estamos passando por uma crise política, social e econômica que também afeta bastante a semeadura da Palavra de Deus”.(Gráfica da Bíblia) A Gráfica da Bíblia, inaugurada no ano de 1995, emprega mais de 200 pessoas e exporta cerca de 20% de sua produção a países da América, África, Ásia e Europa. Além da larga escala de produção, a instituição também produz material adaptado para pessoas com deficiência. “Ela é um dos dois maiores centros de produção de Escrituras do mundo, e os 150 milhões de Bíblias e Novos Testamentos produzidos vêm confirmar essa posição de destaque mundial”, destacou o secretário da Gráfica da Bíblia, Luiz Forlim. O secretário de Tradução e Publicações da SBB, Paulo Teixeira, acredita que é fundamental pensar no alcance de um público heterogêneo. “Traduzir, publicar e distribuir a Bíblia é permitir que a mensagem de vida que há em Jesus alcance todas as pessoas em nosso país”, finalizou.