Entre 2015, no ano passado e este ano foram mortos mais de 50 policiais. Só militares, foram assassinados 23 em 2016 e 22 em 2015. Com a morte do sargento Aldo Carvalho na noite da terça-feira (18) após um assalto no bairro da Pituba, sobe para quatro o número de perdas na Polícia Militar só neste mês de janeiro. Segundo o presidente da Associação de Praças da Polícia e Bombeiros Militares da Bahia (APPM), sargento Roque Santos, o sentimento dos policiais é de tensão, diante dos ataques e as mortes ocorridas nos últimos dias. “O clima atual é de tensão e novas medidas têm de ser adotadas”. Ainda de acordo com Roque, o assassinato de policiais reflete no dia-a-dia dos servidores da classe. “A ousadia da marginalidade faz até o policial mudar de endereço e esconder a farda, entre outros cuidados para se manter vivo”, explica o presidente, que chamou atenção dos órgãos de direitos humanos. “Gostaria de chamar atenção dos órgãos dos direitos humanos, seja Ordens dos Advogados da Brasil (OAB), seja Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ou da Secretaria Estadual de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, para prestar atenção no que está acontecendo com os policiais, pois eles estão na linha de frente no combate ao crime”, alerta.