-------- PUBLICIDADE --------
6 de fevereiro de 2017
Sem categoria

“Se algo acontecer, culpem o juiz”, diz Trump sobre decreto

Imagem Reprodução

Imagem Reprodução

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump subiu o tom das críticas contra um juiz federal que reverteu sua ordem de bloqueio de imigrantes de sete nações muçulmanas, e afirmou que essas cortes estão dificultando a segurança das fronteiras do país. Em uma série de tuítes nos quais ataca o judiciário norte-americano, Trump afirmou que os americanos devem culpar o juiz James Robart e o sistema do país caso algo aconteça. O presidente não especificou quais ameaças o país enfrenta. No primeiro tuíte, Trump afirma que “o juiz abriu nosso país para terroristas em potencial e pessoas que não tem nossos melhores interesses em mente. As pessoas más estão muito felizes!”. Em seguida, presidente afirma que “não acredita que o juiz poria o país em tamanho perigo. Se algo acontecer, culpem a ele e ao sistema judiciário. As pessoas estão chegando aos montes. Ruim!” O presidente chamou Robart de “suposto juiz” no sábado (4), um dia depois que o jurista, de Seattle, emitiu uma ordem que removia o banimento de 90 dias de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen, além da proibição na entrada de refugiados por 120 dias. Trump acrescentou que havia orientado ao Departamento de Segurança Interna para que “checasse cuidadosamente as pessoas que entram no país, mas a corte está dificultando o trabalho”. O Judiciário norte-americano negou, ainda no sábado, que a decisão do juiz Robart fosse revertida. O vice-presidente Mike Pence defendeu Trump neste domingo (5), afirmando que o mandatário “tem todo o direito de criticar outros poderes”, em entrevista ao programa “Meet the press”, da NBC. O presidente Trump diz que as medidas são necessárias para proteger os EUA de militantes islâmicos radicais e emitiu a ordem executiva que barrava a entrada dos cidadãos de sete países no último dia 27. Entre outubro de 2015 e setembro de 2016, o país recebeu 89,9 mil refugiados, sendo eles 10 mil sírios.