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24 de fevereiro de 2017
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Bahia atrai R$ 9,1 bilhões do setor privado, diz jornal

Imagem Reprodução

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Os investimentos públicos e privados na Bahia em 2016 são destacados na edição desta quinta-feira (23) do jornal Valor Econômico, em caderno especial sobre a região Nordeste. De acordo com o jornal, em 2016, o governo baiano aumentou os investimentos públicos em 45%, aplicando R$ 3,19 bilhões em áreas como infraestrutura, segurança hídrica, saúde e educação, além de atrair R$ 9,1 bilhões em investimentos privados ao assinar protocolos com 106 empresas, que devem gerar 10 mil empregos. Com a Bahia na liderança, a edição destaca ainda os números de Ceará e Pernambuco. Juntos, os três estados respondem por 60% da economia nordestina, ressalta o Especial Nordeste, segundo o qual, no que diz respeito a novos investimentos pactuados com o setor privado, o Ceará somou R$ 6 bilhões, e Pernambuco, R$ 1,8 bilhão. “Estamos sendo eficientes em demonstrar aos investidores que a Bahia é capaz de ofertar mão de obra qualificada e apoio tecnológico”, afirma o ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, ao comentar o bom desempenho baiano. Além da capacidade de atrair novos empreendimentos, a Bahia lidera também no que diz respeito a investimentos públicos. “A maior capacidade da Bahia em realizar investimentos próprios, como ocorreu em 2016, é resultado de dois anos de esforços do governo para conter gastos. Entre 2015 e 2016, a administração reduziu, em termos reais, suas despesas com custeio em R$ 1,2 bilhão”, diz o texto do Valor Econômico. Essas despesas não envolvem os gastos com pessoal, mas aqueles relacionados a áreas como TI, energia, água, equipamentos e frota, entre outras. “Viramos o jogo”, afirma ao jornal o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, ao lembrar que o padrão do setor público nas últimas décadas era de crescimento acima da inflação para as despesas com custeio. A economia, de acordo com o jornal, é resultado da extinção de dois mil cargos públicos, do corte de quatro secretarias e de uma nova estratégia de controle dos gastos, batizada de Modelo Bahia de Gestão, que envolve o monitoramento contínuo dos gastos por meio de um gestor responsável por essa tarefa em cada secretaria do Estado, sob a coordenação da Secretaria da Fazenda. Manoel Vitório destaca ainda o esforço do Estado para ampliar a arrecadação própria, mesmo com a recessão econômica.