O ex-ministro da Secretaria de Governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, diz que não tem como prever o resultado que o governo Michel Temer terá na votação da reforma da Previdência. Após conseguir arquivar a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra Temer por crime de corrupção passiva, o Palácio do Planalto quer emplacar a reforma previdenciária. Em entrevista na manhã desta segunda-feira (7), durante visita do governador Rui Costa (PT) a quatro estações do metrô que estão previstas para serem entregues em setembro, o ex-ministro não quis opinar por um resultado. “A reforma da Previdência tem uma taxa de sensibilidade na população até maior do que a trabalhista. Na reforma trabalhista, já tiveram dificuldades e eu creio que na previdenciária, porque toca na verdade… todo mundo tem um parente, um pai, um avô, alguém que é aposentado, portanto, ele tem uma capilaridade muito maior”, considerou. “A reforma da Previdência prejudica muita gente. Acho que estão querendo jogar nas costas de aposentados e trabalhadores a conta do ajuste fiscal”, contextualizou Wagner.