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O crime que deixou três mortos, entre eles o pai de santo Edvaldo da Silva, nos entornos de um terreiro de Candomblé em Dias D’Ávila na noite deste domingo (8), ganhou uma nova versão nesta tarde. Segundo o delegado João Eça, titular da 25ª Delegacia, o sacerdote de 43 anos foi jurado de morte porque abrigava um traficante que rivaliza com outro grupo na região. O terreiro em que ocorreu a execução fica em Concórdia, bairro dividido por dois grupos criminosos. A primeira versão do crime era de que Edvaldo teria roubado a arma de um traficante de Tancredo Neves. O religioso morreu na área externa do próprio terreiro fundado há três anos. No mesmo dia, foi assassinado a tiros José Raimundo Novas da Silva Júnior, 21, por volta das 20h20. O crime foi cometido por dois homens a cerca de 100 metros do homicídio e Edvaldo. “Mesmo ainda com as coincidências, local e proximidade de horários, ainda não há elementos que liguem os dois casos”, declarou o delegado João Eça ao Correio. José Raimundo foi enterrado às 09h00 desta terça-feira no cemitério municipal de Dias d’Ávila. No outro crime, a suposta arma roubada, encontrada no terreiro, teria, na verdade, sido pega do padrasto de Edvaldo da Silva, que será ouvido nesta quarta-feira (10) pela polícia. Informações sobre o sepultamento do pai de santo não foram divulgadas.
