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5 de fevereiro de 2018
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Cinco algoritmos que ditam seu destino (sem que você saiba)

Imagem Reprodução

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Programas tecnológicos utilizam algoritmos para tomar decisões baseadas em inteligência artificial. Embora especialistas se manifestem, constantemente, sobre as complicações que podem surgir a partir das escolhas automáticas, os algoritmos fazem parte das nossas vidas mais do que pensamos – ou desejamos. A BBC reuniu cinco vezes em que os algoritmos podem ditar o rumo das nossas vidas, sem que a gente se dê conta. Confira: 1. Entrevistas de emprego. Currículos são, cada vez mais, descartados sem sequer passarem por mãos humanas. Os processos seletivos estão virando sistemas automatizados – realizando uma triagem e análise dos candidatos já no momento de inscrição. Estima-se que nos Estados Unidos, por exemplo, a inteligência artificial elimine cerca de 70% dos candidatos, antes mesmo de qualquer

2. Empréstimos

Antes, quando alguém pedia um empréstimo, a instituição financeira investigava as condições para a concessão de crédito. Agora, os algoritmos têm reunido dados de múltiplas fontes para avaliar os empréstimos. O problema é a transparência deste programa, que funciona em muitos casos sem o conhecimento ou colaboração de quem pede o dinheiro emprestado.

3. Plano de Saúde

Recentemente, a operadora norte-americana de planos de saúde Blue Cross se juntou com a empresa de tecnologia Fuzzy Logix para desenvolver um algoritmo capaz de avaliar o risco de um comportamento abusivo com medicamentos – já que o vício é a principal causa de mortes acidentais no país. A empresa diz que o objetivo desta análise é salvar vidas e mitigar prejuízos ao sistema de saúde.

Um estudo da consultoria Markets and Markets diz o mercado de inteligência artificial na Saúde deverá alcançar o patamar de US$ 8 bilhões (R$ 25,4 bilhões) até 2022.

4. Eleições

Algoritmos são essenciais para candidatos em período de eleição – e que querem conquistar a empatia do público. A campanha do ex-presidente dos EUA Barack Obama, pro exemplo, mirou fortemente nos eleitores indecisos, se baseando em uma série de dados para traçar ao máximo os perfis dos eleitores.

5. Achar um amor

Não é novidade para ninguém que aplicativos e sites de namoro utilizam algoritmos para identificar “pares perfeitos”. Mas a forma como a combinação é feita nunca é muito clara, e serviços como o eHarmony mantêm estas variáveis em segredo.

O Tinder, por exemplo, parece se basear em aspectos “simples” para realizar o “match” como questões geográficas, idade e orientação sexual. Acontece que a própria companhia já revelou que cada pessoa que entra no aplicativo recebe uma nota secreta para permitir “melhores combinações”. Executivos do Tinder não contam o segredo por trás desta medida, mas dizem que o número de vezes que um perfil é curtido ou rejeitado no aplicativo tem um papel determinante nesta nota.