Um levantamento divulgado na segunda-feira (5) pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) mostra que, no Brasil, existem 1.465 mulheres exercendo a função de pilotas de aeronaves. O número cresceu 106% de 2015 a 2017. Sendo que a maior parte do crescimento ocorreu no número de mulheres com licenças de pilotos privados de avião, com o aumento de 165%, passando de 279, em 2015, para 740 em 2017. Dentro da categoria, houve um aumento expressivo no segmento de pilotos privados de helicóptero, que passou de 47 mulheres, em 2015, para 167 em 2017, que representa 255%. No caso de pilotos de aviões para empresas aéreas, o número de mulheres passou de 26, em 2015, para 41 em 2017. Segundo a Agência Brasil, em linhas que operam com helicóptero, a presença feminina aumentou de 14 para 22 entre os anos de 2015 e 2017. Na mecânica, o número também cresceu. Há três anos, eram 179 mulheres operando na parte mecânica da aeronave, enquanto no ano passado, a quantidade subiu para 233, representando um aumento de 30%. “No entanto, o número ainda é pequeno quando comparado aos profissionais do sexo masculino: 8092 em 2017”, informou a Anac. Os dados não consideram a carreira de comissário de bordo que, historicamente, sempre teve mais profissionais do sexo feminino. São 6.485 mulheres contra 3.335 homens habilitados para a função. De acordo com a agência, o levantamento de profissionais habilitados é feito a partir da extração de licenças ativas emitidas exclusivamente pela Anac.