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5 de março de 2016
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Wagner critica Moro após convocação de Lula

Foto: Urandi Acontece

Foto: Rede Acontece


Um dia antes do céu ruir em Brasília pela execução do mandado de condução coercitiva expedido pelo juiz federal Sérgio Moro para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, terminou as postagens no twitter afirmando que o “ambiente que estamos vivendo destrói a democracia e a crença nas instituições”. O ex-governador da Bahia não se referia à oitiva de Lula. Estava preocupado com a divulgação da suposta delação de Delcídio Amaral, que tem sido confirmada – por gente próxima ao ainda senador, que vazou à revista Isto É. Wagner, assim como Dilma e outros ministros e parlamentares, estavam indignados com o que chamam de vazamento seletivo de informações sigilosas. Ontem, já com o circo armado e o espetáculo transcorrendo com transmissão mundial, Wagner voltou ao twitter para condenar a decisão de Moro. Início com um “Em um país democrático, as instituições de controle devem atuar com total liberdade para investigar irregularidades. O combate à corrupção, no entanto, não pode ser feito a qualquer custo”. E seguiu: ao mesmo tempo em que garante a autonomia dos órgãos de fiscalização, a Constituição também impõe o respeito aos direitos dos investigados. Nosso governo entende que a condução coercitiva de @LulapeloBrasil para prestar depoimento à PF foi um ato desproporcional e abusivo. Até o ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso foi citado.“Ex-ministro da Justiça no governo FHC, José Gregori também condenou o método usado pela Operação Lava Jato para obrigar @LulapeloBrasil a depor”. José disse que ‘não conheço na nossa legislação a figura da condução coercitiva sem que tenha havido antes a convocação’, afirma. Os efeitos desta medida ainda não foram dimensionados, contudo, sabe-se que a tensão está no ar e as expectativas não são boas, mesmo para quem defende a queda do atual governo. Apenas os irresponsáveis não vêm como perigosa a incitação ou excitação presente em ambos os lados por quem deseja um confronto de fato.