Já são quase 17 mil presos da Bahia cadastrados no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até esta segunda-feira (16), foram cadastrados 16.781 presos. O sistema visa controlar a população carcerária, tanto de dados quantitativos quanto de dados qualitativos. De acordo com o juiz Antonio Faiçal, coordenador do trabalho de cadastramento, o sistema evita “informações equivocadas que poderiam gerar prisões desnecessárias ou não cumprimento de mandado aberto, por desconhecimento dos agentes policiais”. Em maio, o TJ atingiu a meta prevista pelo CNJ, de cadastrar 13,7 mil presos no banco. Na Bahia, a alimentação do sistema iniciou em 26 de fevereiro deste ano, após a vinda do CNJ para realizar um treinamento com os magistrados e servidores convocados pela Presidência do TJ-BA para trabalhar com a meta. Segundo Faiçal, o sistema de mandados de prisão está sendo cruzado com os judiciais para apurar quantas pessoas já presas estão fora do banco nacional.