29 de março de 2016
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Foto Rede Acontece
A violência do cotidiano urbano fez com que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) adotasse um novo procedimento na Bahia: as vÃtimas de tiros só são atendidas mediante apoio da PolÃcia Militar. De acordo com o jornal Correio 24 Horas, a medida entrou em vigor após uma ambulância ter sido interceptada por bandidos, que executaram o paciente. O coordenador do Samu em Salvador, Ivan Paiva, disse à publicação que o procedimento gera atrasos de, em média, cinco minutos na resposta aos chamados, o que gera muita reclamação por parte daqueles que solicitam o serviço. Um médico que não quis ser identificado disse que, no último dia 12, a equipe dele chegou ao local da ocorrência antes da polÃcia e foi ameaçada por bandidos. “Não deixaram a gente fazer o procedimento, a gente teve que colocar a pessoa dentro da ambulância para tentar prestar o atendimento. A gente não sabia se a pessoa que tinha atirado ainda estava ali. Começaram a esmurrar a ambulância, dar chutes, gritar para a gente abrir a porta. Quando abri a janela, disseram que se a gente não atendesse a pessoa lá, iam matar a gente lá mesmo”, contou.