• Início
  • ››
  • Brasil
  • ››
  • Política
  • ››
  • Com viúva de ex-governador como vice, Belivaldo Chagas é reeleito em SE
-------- PUBLICIDADE --------
28 de outubro de 2018
Brasil

Com viúva de ex-governador como vice, Belivaldo Chagas é reeleito em SE

Foto Reprodução

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), foi reeleito neste domingo (28). Ele disputava a eleição com o deputado Valadares Filhos (PSB). Com 82,58%, Chagas teve 64.34% e Filhos teve 35,64%.

Belivaldo, que já foi deputado estadual quatro vezes, era vice-governador até abril deste ano. Assumiu o estado em substituição a Jackson Barreto (MDB), que deixou o cargo para disputar uma vaga ao Senado e foi derrotado nas urnas.

O governador contou com o apoio do PT –o partido indicou Eliane Aquino, viúva do ex-governador Marcelo Déda (1960-2013), como candidata a vice.

Durante a campanha no segundo turno, o governador conseguiu atrair para o palanque o candidato derrotado na disputa pelo governo Eduardo Cassini, que pertence ao PSL, partido de Jair Bolsonaro, mas que apoiou Fernando Haddad (PT). Valadares Filho ficou neutro em relação à disputa nacional.

Belivaldo Chagas tem 58 anos e é advogado. Atuou como defensor público e, em 2006, virou vice-governador após vitória do ex-governador Marcelo Déda, morto em 2013. Após cumprir o mandato, Chagas foi secretário-chefe da Casa Civil e voltou a ser vice-governador em 2015.

Os principais desafios de Belivaldo são segurança, saúde e contas públicas.

Servidores do Sergipe chegaram a ficar com salários atrasados em 2018, e o fundo de previdência estadual vive o colapso fiscal.

Durante a campanha, o governador prometeu criar um comitê para tentar sanear as finanças do estado, empreender uma reforma tributária com redução da carga que incide sobre o consumo, a reestruturação das carreiras do funcionalismo e a criação de um calendário de pagamentos de servidores, fornecedores e prestadores de serviço.

Também assegurou que vai construir um hospital do câncer no estado. Belivaldo disputou a eleição numa coligação formada pelos partidos PP, MDB, DC, PCdoB, PSD, PT e PHS.