1 de junho de 2016
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Promessas e mais promessas – é desta forma que vem vivendo a população de Brumado em relação ao governo do Estado, visto que a maioria dos compromissos assumidos não foram cumpridos, deixando a todos sem benefícios essenciais em diversas áreas, em especial a da saúde. A falta de comprometimento do governo do Estado com Brumado tem sido uma constante, visto que diversos órgãos anteriormente aqui instalados foram levados para outras cidades vizinhas, sem explicações plausíveis. O vereador Weliton Lopes tem destacado esta conduta do governo estadual em seus discursos no legislativo brumadense, dando ênfase aos compromissos assumidos pelo governador e o secretário de saúde do estado relativos a área da saúde, quando em visita ao Município, inclusive no hospital municipal e outros órgãos da saúde e, até então, nada efetivado: a reforma da parte antiga do hospital municipal, a construção de uma nova enfermaria com 45 leitos, a instalação de um arco-cirúrgico para realização de cirurgias ortopédicas, a inauguração da UPA que já se encontra pronta sem prestar atendimento para a população, a tão necessária UTI. Todo esse descaso contribui para que as despesas do Município se elevem, pois para oferecer os serviços essenciais para a população o gestor municipal investe valores muito acima dos previstos em Lei e que deveriam ser custeados pelo governo do Estado. “Na audiência pública realizada na manhã desta terça-feira (31.05) quando nos foi apresentada a Prestação de Contas relativas ao 1° Quadrimestre podemos observar que o Município investiu 22,34% na área da saúde, ou seja, o equivalente a R$ 4.717.709,14 sendo que a Emenda Constitucional nº 29/00 prevê a aplicação de 15%, que seriam R$ 3.166.969,56, desta forma ficando todo o ônus para o Município.
Ou seja: a administração municipal investiu R$ 1.550.739,58 a mais em recursos que poderiam ser direcionados a outras áreas em razão da falta de apoio do Estado.” Weliton destaca que o governo estadual vem investindo em municípios de toda região, deixando somente na esperança os brumadenses, que se sentem alijados das obrigações do Estado. “Não podemos aceitar que uma obra como a UPA fique sem funcionamento quando tantas pessoas necessitam de atendimento, que a UTI fique na dependência da transferência de recursos para sua manutenção, que tantas pessoas tenham que recorrer a outros municípios para realizarem cirurgias ortopédicas, e que tantos benefícios deixem de ser oferecidos à população por falta de compromisso do governo do Estado. Para os brumadenses só o ônus, enquanto para outros só o bônus””.