2 de junho de 2016
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O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta quinta-feira (2), por unanimidade, decisão proferida pela própria Corte que tornou o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) o primeiro réu da Lava Jato no tribunal. Os ministros negaram recurso impetrado pela defesa do peemedebista, que questionava pontos do julgamento que, em março, aceitou denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele, o que culminou na abertura de ação penal. Relator da Lava Jato no STF, o ministro da Teori Zavascki, votou pela rejeição dos recursos, sendo seguindo pelos colegas. Teori justificou que os embargos pretendiam apenas obter o rejulgamento do caso e representavam mero inconformismo com a decisão. Com a decisão, Cunha passa a responder pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de ter atuado em conjunto com a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) num esquema de pagamento de propina de contratos de navios-sonda da Petrobras. Cunha teria recebido US$ 5 milhões em dinheiro do esquema criminoso.