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1 de abril de 2019
Brasil

Remédio usado em aborto legal e casos de hemorragia some do SUS

Foto Reprodução

Ministério da Saúde ainda não realizou, em 2019, compra do misoprostol, medicamento de uso obrigatório em 4.141 serviços de saúde obstétricos com leitos do SUS. A informação é do jornal Folha de S. Paulo. O fármaco é indispensável para a saúde da mulher, sendo indicado para diversas finalidades, como indução do parto e tratamento do aborto incompleto, espontâneo ou induzido. Também faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Segundo a reportagem, para que o remédio estivesse disponível, a licitação deveria ter iniciado em setembro do ano passado, mas, até o momento, o Ministério da Saúde não deu entrada nos trâmites necessários para a compra com o único laboratório farmacêutico que o produz, o Hebron. Desde os anos 2000, o misoprostol é vendido pela empresa com o nome comercial Prostokos, nas formulações de 25 microgramas para a indução do parto vaginal e 200 microgramas para problemas relacionados a complicações no parto, tratamento do aborto incompleto e indução do parto com feto morto. A escassez do Prostokos nas maternidades pode trazer como consequências o aumento do número de cesarianas e o uso de procedimentos invasivos para o tratamento de abortos.