O deputado federal Marco Feliciano (PODE-SP), defendeu a indicação de um ministro gay para o Supremo Tribunal Federal (STF), em favor daquilo que classifica como “pluralidade de pensamentos”. A fala do político se deu nesta segunda-feira (22) durante participação no programa Pânico, na rádio Jovem Pan. Feliciano comentava a possível indicação de um ministro evangélico para a próxima vaga no Supremo, que abrirá em 2020, com a aposentadoria compulsória do ministro Celso de Mello, quando afirmou que deveria haver também um ministro homossexual. “O que há de mais belo na democracia é a pluralidade de pensamentos. Tinha que ter lá [no STF] um ministro homossexual”, afirmou. Ao tentar explicar a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a indicação de um ministro “terrivelmente evangélico” para a Corte, o parlamentar apontou como sendo um “evangélico puro-sangue”. “Que siga o Evangelho de verdade, que não seja alguém que seja evangélico só naquele momento”, disse. O político iniciou sua fala em tom de provocação ao ex-deputado Jean Wyllys, que abriu mão do cargo afirmando sofrer perseguição. Ao Diretor de Jornalismo da Jovem Pan, Felipe Moura Brasil, Marco Feliciano afirmou que Wyllys queria ter “um filho com ele”. Emílio Surita, diretor e apresentador do Programa Pânico, interrompeu a fala do deputado para questioná-lo se como cristão ele não via nada de bom em Jean Wyllys. Neste momento, com a indagação do radialista, Feliciano então diz sentir falta do ex-deputado na Câmara.