Se os espaços entre os assentos da classe econômica nos voo já estão apertados, se preparem para as novidades. A Cebu Air, maior operadora aérea de baixo custo das Filipinas, afirmou que iria mudar a posição de cozinhas e banheiros em alguns de seus novos jatos A330neo para encaixar um recorde de 460 lugares, 20 a mais do que o número máximo atual do avião. De acordo com reportagem da InfoMoney, essa é parte de uma iniciativa mais ampla, particularmente na Ásia, de amontoar mais pessoas nos voos de rotas com maior demanda, segundo a Landrum & Brown, uma empresa de pesquisa do setor de aviação. Mesmo diante da insatisfação dos clientes, empacotá-los em cabines tem ajudado a recuperar os resultados do setor de aviação dos Estados Unidos nos últimos anos. Na Ásia, onde 100 milhões de pessoas voam pela primeira vez todos os anos, a estratégia é agora comum entre as aéreas de baixo custo, que atendem a uma classe média em forte expansão e que se preocupa mais com preço do que com conforto. Ainda de acordo com a reportagem, a Cathay Pacific Airways, antes uma marca de conforto, em 2017 começou a instalar um assento extra em cada fileira da classe econômica de seus Boeing 777-300s, tirando cerca de uma polegada de espaço de cada passageiro. Menos espaço para as pernas é agora a norma do setor. No início dos anos 2000, as fileiras da classe econômica costumavam ter entre 34 polegadas (86 centímetros) a 35 polegadas de distância; agora, o normal é de 30 a 31 polegadas, embora um espaço de 28 polegadas possa ser encontrado em voos curtos.