Um artigo publicado na revista científica “Nature”, especialistas da Google Health, da unidade DeepMind da Alphabet e de universidades do Reino Unido e dos Estados Unidos mostraram que o modelo de IA reduziu o número de resultados falsos positivos, em que pacientes são erroneamente diagnosticados com câncer, e também o de falsos negativos, em que a doença está presente, mas não é diagnosticada.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o Google Health se mostrou mais eficiente do que radiologistas para a identificação exata do câncer de mama com exatidão, dando mais um sinal de que a inteligência artificial (IA) poderá melhorar a detecção precoce de doenças. Segundo a American Cancer Society, as mamografias são imperfeitas e não conseguem detectar um em cada cinco casos de câncer de mama.
Sendo assim, mais da metade de todas as mulheres recebem um resultado falso positivo a cada dez anos, o que causa ansiedade e leva a tratamentos desnecessários. Dominic King, diretor do Google Health no Reino Unido, disse que os resultados são “realmente animadores” e mostrou como a IA poderá ser usada para ajudar na detecção de câncer em estágios iniciais, quando é mais difícil conseguir isso com exatidão.