A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou nesta quarta-feira (29) descartar como suspeita de coronavírus o caso de um idoso transferido na terça (28) do Hospital Municipal Nossa Senhora da Conceição, em Jacaraci, para o Hospital Couto Maia, em Salvador. Conforme notificação no dia 28 de janeiro, ele apresentava quadro de infecção respiratória e histórico de viagem ao Japão, com escala nos Estados Unidos.
Na avaliação inicial da pasta, contudo, a situação do paciente não se enquadra nos parâmetros colocados pelo Ministério da Saúde, com base nos protocolos internacionais da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O idoso, no entanto, segue em atenção e monitoramento. Com o quadro de síndrome aguda respiratória grave, o homem é cidadão japonês e vive no distrito de Irundiara. Recentemente, ele voltou do seu país de origem, que tem quatro casos oficiais da doença.
O coronavírus já fez mais de 130 vítimas.
Medidas de segurança
A Sesab afirma estar tomando todas as medidas habituais de isolamento para casos suspeitos de infecção por vírus do grupo influenza (H1N1, H3N2, Influenza B) estão sendo tomadas. De acordo com o órgão, apenas em 2019 foram confirmados na Bahia 1.821 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por vírus respiratórios, com 132 mortes. “Toda a rotina laboratorial para diagnóstico de casos semelhantes está sendo conduzida pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA)”, diz.
O Ministério da Saúde também orienta cuidados básicos para redução do risco geral de se contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus.
Entre as orientações, deve-se:
• evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
• realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
• utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
• higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• manter os ambientes bem ventilados;
• evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
• evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
• profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).