O governador Rui Costa sinalizou internamente a auxiliares a intenção de manter o acordo chancelado por ele em 2018 que prevê rodízio de aliados na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), começando por Nelson Leal (PP) no biênio 2019-2020, seguido por Adolfo Menezes (PSD), no período 2021-2022.
“Acordo é acordo. Para se quebrar um acordo, só com um novo e esse novo não existe”, disse a interlocutores.
Nas últimas semanas Rui se reuniu com Leal e Menezes para tentar frear uma disputa interna entre eles, depois que o BNews revelou uma articulação acelerada do pepista para derrubar, ainda durante a pandemia, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a reeleição à presidência da Casa.
Rui vem evitando falar abertamente sobre o tema, mas fontes próximas ao governador afirmam que ele não considera salutar dissolver um acordo que teve as suas digitais e foi amplamente divulgado pelos veículos de comunicação.
No último dia 3, o chefe do Executivo tentou minimizar o peso da sua participação no imbróglio: “Palavra do governador não é de imposição, é de mediação”.