31 de dezembro de 2015
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Um estudo divulgado nesta quarta-feira, 30, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta mudanças nos arranjos familiares do paÃs, no perÃodo de 2004 a 2014. A partir de análise da Pesquisa Nacional por Amostra de DomicÃlios (PNAD) de 2014, pesquisadores do Ipea concluÃram que as mudanças demográficas e sociais têm impactado na composição das famÃlias. Em 2004, 58,8% dos domicÃlios do paÃs enquadravam-se no perfil de famÃlias com filhos. Em 2014, esse Ãndice caiu para 44,8%. Já o arranjo familiar de casal sem filhos saltou de 13,5% para 18,8% no mesmo perÃodo. Já as proporções de arranjos formados por pais com filhos (2%) e mães com filhos (15%) ficaram aproximadamente constantes. Houve aumento de mulheres vivendo sozinhas – 7,8% em 2004 para 10,4% em 2014 – e de homens vivendo sozinhos – de 6,8% para 9,1% no mesmo intervalo. O porcentual de domicÃlios chefiados por mulheres no total de domicÃlios aumentou de 26,5% em 2004 para 38,8% em 2014.
No caso de mulheres com cônjuges, estas chefiavam 3,5% dos domicÃlios em 2004 e passaram a chefiar 13,5% em 2014. Extrema pobreza: Os pesquisadores também concluÃram que houve queda no número de pessoas que vivia em extrema pobreza no PaÃs. Em 2004, 7,38% das famÃlias viviam com R$ 70 por mês. Dez anos depois, com o valor reajustado para R$ 77 mensais, esse Ãndice caiu para 2,71%. Alfabetização:O levantamento aponta que entre 2004 e 2014 houve um ligeiro aumento no Ãndice de alfabetização da população com 15 anos ou mais, saltando de 88,6% em 2004 para 91,7% em 2014, mas revela que praticamente não houve aumento nesta curva nos últimos quatro anos medidos. Desemprego e informalidade: Em relação ao mercado de trabalho, o estudo aponta que a taxa de desemprego caiu de 8,9% em 2004 para 6,9% em 2014, enquanto a taxa de informalidade saiu de 52,88% para 39,93% no mesmo perÃodo.