A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) tem extensão de 1.527 quilômetros e quando concluída irá ligar o Porto Sul (Ilhéus, BA) à Figueirópolis (TO), passando por cidades baianas como Caetité, Tanhaçu e Barreiras, dentre outras. As obras estão em andamento, mas a Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia (Seagri) já vem traçando planejamentos para viabilizar projetos do agronegócio que se beneficiem desse importante canal de escoamento de produtos baianos. Nesse sentido, o chefe de Gabinete da Seagri, Alisson Gonçalves, coordenou, na manhã de hoje (22), reunião técnica para iniciar a identificação de oportunidades de desenvolvimento do Agro baiano, frente à futura ativação da Oeste-Leste.
“A Oeste-Leste será um marco de desenvolvimento para a Bahia e a Secretaria da Agricultura está se antecipando, organizando estudos e projetos ligados ao Agro em toda extensão baiana da ferrovia. Queremos que a produção das regiões próximas à ferrovia seja beneficiada a partir do início das atividades dessa importante obra de infraestrutura”, disse o chefe de Gabinete da Seagri.
A Oeste-Leste está em construção, assim como o Porto Sul. Quando concluídos, serão importantes canais de escoamento de vários produtos, passando pelo minério de Caetité e Tanhaçu até a soja, o milho e o algodão do Oeste baiano. E as possibilidades vão ainda além: “A Oeste-Leste somada ao Porto Sul forma um conjunto que abre amplas possibilidades para o aumento das exportações da Bahia, principalmente para o mercado chinês. E nesse sentido as oportunidades são variadas, incluindo, além dos produtos citados, também a cana-de-açúcar, o leite e seus derivados, carnes (bovina, suína, de aves e peixes…), frutas, dentre várias outras possibilidades”, enumerou Alisson Gonçalves.
Pela parte técnica, estavam na reunião, pela Seagri, o superintendente de Política do Agronegócio, Claudemir Nonato, além de Eduardo Rodrigues e Kátia Lima (SPA). Antônio Valença (Seplan) e Rafael de Andrade (Laticínio Bom Sabor) também participaram do encontro.