6 de março de 2016
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Parece que os últimos fatos da política nacional acenderam a chama para impulsionar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a oposição vai se valer disso para tentar travar o andamento dos trabalhos na Câmara dos Deputados. Logo após a polícia federal ter deflagrado a 24ª Operação da Lava Jato, na última sexta-feira (4) que teve como alvo o ex-presidente Lula e seus familiares, a bancada de oposição no Congresso Nacional anunciou que irá obstruir os trabalhos na Casa. Assim, projetos e votações de interesse da população podem ficar parados, por mero jogo político. O processo de impeachment da presidente está paralisado, pois o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu da Lava Jato, investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, além de responder ao processo de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética, recorreu da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou a eleição da comissão realizada no ano passado. “Os líderes da Câmara vão, a partir da próxima segunda-feira, interromper as votações até que se instale a Comissão do Impeachment. É a oportunidade para se discutir os problemas graves que afetam todos os brasileiros”, afirmou ao O Globo, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), possível candidato à presidência da república em 2018. Conforme o veículo, os parlamentares oposicionistas minimizam a possibilidade de a comissão ser dominada por governistas ressaltando que cabe ao plenário da Casa decidir se autoriza o Senado a abrir o processo.