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11 de março de 2016
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Empresas de comunicação pedem medidas para conter violência contra jornalistas

Imagem Reprodução

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Preocupados com as manifestações de protesto e de apoio ao governo federal marcadas para os próximos dias, representantes de empresas de comunicação e de emissoras de rádio e TV se reuniram nesta quinta-feira (10) com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, para discutir o assunto. Os representantes das empresas de comunicação pediram ao governo que tome medidas para garantir a segurança dos profissionais de imprensa escalados para trabalhar nesse tipo de atos. Ao entregar um ofício solicitando providências ao governo federal, entidades como a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) pediram que o Ministério da Justiça atue para melhorar o tratamento dado aos repórteres por agentes policiais. De acordo com o presidente da Abert, Daniel Slaviero, ocorre atualmente uma “inversão de valores” nos casos em que microfones, câmeras e celulares dos profissionais de imprensa estão sendo considerados “muitas vezes pelos policiais como uma arma” e que, na maioria das vezes, eles “têm agredido” os jornalistas. “Temos visto uma escalada de violência nos últimos dias, em que profissionais têm sido agredidos, emissoras têm sido invadidas, pichadas e danificadas. Isso, no nosso entendimento, é inadmissível, atenta contra o Estado de Direito Democrático. Está havendo um equívoco, e algumas pessoas estão confundindo as coisas, pensando que os veículos de comunicação são protagonistas do processo político. Eles não são, simplesmente informam os fatos para a sociedade”, afirmou o presidente da Abert. De acordo com o ministro Edinho Silva, o governo reforça seu compromisso com as liberdades de imprensa e de expressão. Silva disse que vai encaminhar as demandas à presidente Dilma Rousseff e ao Ministério da Justiça para que sejam tomadas as providências cabíveis.