Na manhã desta terça-feira (21), em entrevista à rádio Metrópole, o ex-prefeito ACM Neto (DEM) calculou, que união entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin “é uma tentativa de distensionar a eleição”.
Neto disse que “estou medindo objetivamente o gesto público. Se alguém quiser apresentar um projeto sério para o Brasil, essa pessoa vai ter que caminhar para algo mais amplo, o que me empolga no União Brasil”.
O ex-prefeito de Salvador diz que haverá um afunilamento desses nomes para a presidência da república. “O União Brasil pode ter uma candidatura própria, isso não está descartado. Mas o partido pode também integrar um projeto que ele considere viável, competitivo e que traduza a preocupação que nós temos com o futuro do país”.
O pré-candidato ao governo da Bahia em 2022, ACM Neto, na entrevista, fez questão de afirmar reconhecer que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) “tem mais erros que acertos”.
Apesar de ter correligionários ocupando ministérios, o ex-chefe do Executivo soteropolitano diz não ter “nenhum receio de estar vinculado à A, B ou C”. “Porque os baianos me conhecem. Os soteropolitanos aqui me conhecem. Repito: Eu fui sondado pra ser ministro. Podia hoje ser ministro de pastas importantíssimas. Podia hoje está aqui decidindo pra onde iram os recursos federais na Bahia. Podia estar indicando quem eu quisesse pra indicar cargos. Eu não tenho nada disso”, declarou.