13 de março de 2016
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As manifestações do próximo domingo, 13 de março, serão endossadas por muitos evangélicos, muitos dos quais atendendo às convocações feitas por diversos líderes eclesiásticos. Diante de tal cenário, o pastor Renato Vargens aproveitou para lembrar que o cristão deve manter sua conduta irrepreensível durante os protestos. O direito à manifestação política é garantido pela Constituição Federal a todos os brasileiros, e o pastor destacou que a Bíblia também abre espaço para os cristãos exercerem sua cidadania de forma livre, crítica e pacífica. “Antes que mais uma vez alguém diga que o Novo Testamento não apoia manifestações civis pedindo justiça, vale a pena relembrar que em pelo menos duas ocasiões o apóstolo Paulo quando se viu injustiçado apelou para seus direitos como cidadão romano (Atos 16:37; 25:12). O que nos leva a entender que o cristão está perfeitamente correto em se utilizar dos mecanismos legítimos de seu país para buscar justiça e verdade. Quanto àqueles que dizem que no tempo de Paulo não existia manifestações contra o Império Romano, vale a pena ressaltar que Roma não era uma democracia, muito pelo contrário, Roma era regida por uma monarquia absolutista, o que significava dizer que opor-se às ordens do imperador poderia representar a morte de todos os divergentes, o que não é o nosso caso”, destacou Vargens. Dentro desse contexto, o pastor sugeriu que algumas precauções sejam tomadas por quem separar algumas horas de seu domingo para se posicionar a respeito da situação do país. “Gostaria de oferecer algumas dicas preciosas àqueles que pretendem participar nas ruas do movimento pró impeachment: vá as ruas como cidadão e comporte-se como um cristão protestando pacificamente; Enquanto estiver nas ruas separe momentos para orar intercedendo pelo país; ee tiver com outros irmãos em Cristo, separe momentos para juntos intercederem pela nação; caso receba alguma provocação, não responda, nem tampouco revide com palavras; comporte-se como um cristão tomando cuidado com as palavras, evitando assim expressões que vilipendiam o nome de Cristo. Que Deus abençoe o Brasil!”, concluiu.