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10 de abril de 2016
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Marina Silva volta a defender cassação da chapa Dilma e Temer

FOTO: BRUMADO ACONTECE

FOTO: BRUMADO ACONTECE


Marina Silva (Rede-AC), ex-senadora e ex-candidata à presidência, defendeu novamente que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse a chapa formada pela presidente Dilma Rousseff e pelo vice Michel Temer. A declaração foi dada em uma palestra para estudantes brasileiros em Chicago, nos Estados Unidos, neste sábado (9). “Defendo que nesse momento o melhor caminho é o do TSE. Porque se ficar comprovado que o dinheiro do Petrolão foi para as eleições, deve ser caçada a chapa Dilma e Temer”, afirmou Marina. A reportagem do G1 destaca que uma ação, de autoria do PSDB, tramita no TSE e alega que a campanha de Dilma foi permeada por irregularidades, entre elas o recebimento de propinas desviadas da Petrobras e a suspeita de que o PT teria utilizado máquina de governo em favor da reeleição da presidente. O Partido dos Trabalhadores nega as irregularidades. Marina se referiu ao PMDB de Temer e ressaltou: “Se ganharam a eleição com esse dinheiro é melhor que se devolva a possibilidade aos 200 milhões de brasileiros de novas eleições”. “Defendo por convicção, por achar que é melhor para o Brasil. Acho que o impeachment se explicitou e tem uma formalidade legal e política, mas não cumpre com a finalidade. Porque ao final nos encontraremos com um partido igual ao PT”, disse Marina, que considera que PT e PMDB “são faces da mesma moeda”. A ex-senadora disse ainda que com as novas eleições os partidos terão de se apresentar novamente à sociedade dizendo apenas a verdade. “Quem vier vai ter que falar a verdade, porque a verdade já foi revelada”, avaliou. Na última terça (5), a Rede da Sustentabilidade lançou uma campanha que pede a cassação da chapa e defende antecipação de eleição presidencial. Marina Silva foi questionada sobre se o voto dos parlamentares da Rede no processo de impeachment da presidente na Câmara dos Deputados seria combinado. A ex-candidata afirmou que a posição do partido era de que votassem pela admissão do processo, mas que não haveria um “enquadramento” e sim liberdade de voto no plenário.