13 de abril de 2016
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FOTO: BRUMADO ACONTECE
Anteontem, a executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou que será favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Na Bahia, a presidente da legenda, a senadora Lídice da Mata, declarou ser contra o impedimento da dirigente petista e se colocou em caminho diverso do trilhado por sua sigla. Em nota divulgada à imprensa, a congressista explica seu posicionamento e criticou aqueles que defendem a queda da presidente. “Com relação à nota divulgada pela Executiva Nacional do PSB, orientando o partido a apoiar o impedimento da presidente Dilma Rousseff, esclareço que defendi durante o encontro o que venho dizendo faz muito tempo: que essa não é a solução para a grave crise que o país atravessa. Ao contrário, vai agravar ainda mais. Outros integrantes da Executiva também se posicionaram dessa maneira”, frisou. Segundo Lídice, “apesar da nota”, não houve nenhuma decisão obrigando os parlamentares da legenda a votar a favor do impeachment em plenário. “Diante disso, a minha posição continua a mesma, ou seja: contra o impedimento”, ressaltou. No comunicado divulgado pelo PSB, a agremiação explicita alguns pontos considerados cruciais para o impeachment de Dilma e elenca motivos desde a campanha presidencial de 2014, quando, “em lugar de privilegiar o debate de ideias e propostas, a presidente, então candidata à reeleição, passou a fazer uma campanha agressiva e de desconstrução pessoal de seus adversários como arma eleitoral, escondendo dos eleitores por esse recurso a
De lá para cá, segundo o PSB, o país acumula derrotas sob o comando da petista e a única reação da “equipe governante” é promover os meios de se manter no poder, “inexistindo uma estratégia clara para o enfrentamento da crise mais grave de toda nossa história republicana”. Outro integrante do PSB na Bahia que não concordou com a orientação do partido foi o deputado Bebeto Galvão, que integrava a comissão especial do impeachment na Câmara Federal. Ele se ausentou do debate da votação para não contrariar a determinação da legenda. “A decisão do partido impondo a seus membros votarem na comissão de forma única, favorável ao impeachment, gerou uma objeção de consciência, pondo-me em condição distinta à decisão partidária para encaminhamento do voto favorável.