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18 de abril de 2016
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Fiat: "A solução menos traumática para a crise é a que for mais rápida"

Imagem Reprodução

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O presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para América Latina, Stefan Ketter destacou: “A solução menos traumática para a crise é a que for mais rápida”. O executivo brasileiro, segundo a colunista Maria Cristina Frias, da Folha de S. Paulo, afirma que “a crise é política, e a política deve resolvê-la. Mas que não demore, porque isso destrói a indústria, a confiança, os investimentos. Há vários fornecedores quebrando por falta de perspectiva.” Ketter lembra que o país levou muito tempo para estruturar essa indústria. “Consegue-se destruir muito rápido essa industrialização e a reconstrução toma um grande tempo”, declarou. O grupo, que anunciou no início de abril um investimento de US$ 500 milhões na Argentina, e que quer fazer da operação latina uma plataforma de exportações, se mostra ressentido também da escassez de acordos bilaterais promovidos pelo Brasil. Para o presidente da Fiat Chrysler, o Brasil poderia ter uma liderança nessa área. “Há outros países na região com mais acordos que o Brasil. Os que temos são muito restritos”, disse. Acrescentou ainda que “esses acordos simplificam a parte fiscal, tributária e logística. Não existindo, temos de fazer os caminhos sozinhos, nós e nossos concorrentes”. O volume de exportação a partir do Brasil pode ser pelo menos duplicado, mas por falta de acordos com outros países, esse incremento demanda mais tempo. “Para duplicar as vendas para o exterior, levará no mínimo dois ou três anos. Para triplicar, cinco anos”, concluiu.