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19 de abril de 2016
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Lídice, Otto e Pinheiro querem eleições gerais em outubro

Foto Brumado Acontece

Foto Brumado Acontece


Um grupo de senadores pretende apresentar uma proposta de eleições antecipadas para presidente e vice-presidente da República. O anúncio foi feito um dia após a Câmara dos Deputados aprovar a abertura no Senado do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). A ideia é aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Congresso para que a eleição ocorra em outubro próximo, junto com as eleições municipais que definirão os novos prefeitos e vereadores. A iniciativa conta com as assinaturas de dois dos três senadores baianos, Lídice da Mata (PSB) e Walter Pinheiro (sem partido), além de Randolfe Rodrigues (Rede), João Capiberibe (PSB), Paulo Paim (PT) e Cristovam Buarque (PPS). Otto Alencar (PSD) não assinou o manifesto, mas informou à Tribuna ser favorável à proposta.“Coloco meu cargo à disposição. Nova eleição geral seria a melhor opção para se fazer uma assepsia geral. Abro mão do meu mandato se for necessário, porque quem não pode pagar é o povo”, disse o senador, ao defender eleições também para os cargos de senador e deputados federais e estaduais, já que, segundo ele, todos teriam tido as campanhas patrocinadas por empresas investigadas na Lava Jato. Otto afirmou ainda que votará contra a admissibilidade do processo de impeachment no Senado.No grupo de senadores, há o consenso de que qualquer desfecho do processo não resolverá . Setores do PT agora também se dizer favoráveis à proposta. De acordo com Lídice, que já informou ser contra o impedimento da mandatária brasileira, mas diz ser inevitável a aprovação no Senado, a ideia é ter eleições no dia 2 de outubro. “O impeachment não trará a solução a crise econômica e política.O impeachment de uma presidente não deve ser por falta de popularidade, mas sim por crime de responsabilidade”, defendeu em entrevista ao diário baiano. Em postagem nas redes sociais ontem, a senadora baiana disse ter lamentado a aprovação do processo de impeachment pelos deputados federais, considerado por ela como “golpe”. “Essa foi uma farsa montada por Eduardo Cunha, junto com a natural insatisfação popular e por aqueles que verdadeiramente têm medo da Lava Jato no Congresso Nacional”, afirmou. Tribuna da Bahia