27 de abril de 2016
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Imagem Reprodução
Era para ser um almoço em família agradável na casa de Gustavo Loureiro, de 36 anos, no Flamengo, na Zona Sul do Rio, na última sexta-feira. No entanto, a preparação do macarrão com almôndegas à bolonhesa virou um verdadeiro pandemônio quando o músico abriu uma das embalagens de molho de tomate da marca Quero e diz ter encontrado um rato morto. Gustavo contou que chegou a usar uma embalagem e metade da outra no processo de cozimento e se disse bastante preocupado por ter se deparado com o animal. “Estávamos preparando o molho à bolonhesa e já tínhamos usado uma embalagem inteira. Ainda chegamos a usar metade da outra embalagem, mas não havíamos percebido que estava contaminada. Somente quando abrimos todo o produto é que veio a surpresa desagradável. Fiquei muito assustado”, relatou ele sobre o produto de lote L290536m5-1. Surpreso com o que viu, o músico tentou ligar para o telefone 1746 para fazer a reclamação com a Vigilância Sanitária, mas não obteve sucesso. Desde então, ele tenta contato com a Quero Alimentos, a mesma empresa da marca Heinz. Em 2013, um laudo técnico identificou que houve fragmentos de pelo de roedor em um lote produzido no México pela empresa norte-americana. Procurada, a assessoria da marca informou que está em contato com o consumidor para agendamento de uma visita técnica para a retirada do produto e análise.
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“A empresa esclarece que preza pela qualidade de seus produtos, que são feitos de acordo com rigorosos padrões de segurança alimentar. Desde que tomou ciência do caso, a empresa está em contato com o consumidor para agendamento de uma visita técnica para a retirada do produto e análise. A Quero Alimentos reforça, no entanto, que possui em seu processo produtivo eficazes sistemas de controle que impedem a entrada de qualquer objeto estranho dentro das embalagens de seus produtos. A empresa reafirma seu total respeito, transparência e compromisso com o consumidor, com o foco constante na máxima qualidade de seus produtos, e está à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.”
Em nota, a Vigilância Sanitária informou que vai recolher amostras do produto para análise. Confira o documento na íntegra:
“A Vigilância Sanitária do município do Rio de Janeiro informa que, após denúncia na página oficial do Facebook (Vigilância Sanitária Rio), irá recolher amostras do molho denunciado, para análise no Laboratório de Controle de Produtos do órgão. Caso seja constatada a presença de contaminantes, serão recolhidas, no município, todas as embalagens do lote denunciado. No entanto, a Vigilância afirma que os canais oficiais de denúncia são o telefone 1746 ou o site www.1746.rio.gov.br. Já à rede social cabe a divulgação de ações, dicas, e esclarecimento de dúvidas à população.”